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COVID 19
Panorama geral da Pandemia no Brasil mostra situação extremamente calamitosa
Cassiano Vilella

Mortes pelo Covid-19, no Brasil, já ultrapassou a marca das 150 mil, excedendo a marca de 5 milhões de contaminados em todo o país. Os acontecimentos catastróficos da pandemia e da atuação do estado no enfrentamento à doença causaram impactos gigantescos na vida da população brasileira.

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Em um panorama assustador, em números referente à pandemia no país, o Brasil já passou a marca de 151 mil mortes e de 5 milhões e 114 mil infectados, sendo São Paulo o estado com maior número de mortos, seguido pelo Rio de Janeiro. A taxa de mortalidade do país é uma das maiores da América Latina e do mundo. Todo esse cenário caótico potencializou diversos problemas sociais e de saúde. Problemas de ordem psicológica, como casos de ansiedade, depressão, estresse, além de problemas conjugais estão cada vez mais recorrentes. A situação deixa mais insustentável problemas que já existiam, porém muito agravados com a reclusão. Problemas cardíacos tiveram um aumento de cerca de 50% segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia em comparativo a 2019. Em muito isso se deve também a baixa procura por atendimento médico devido às medidas de reclusão e o medo de contágio nos hospitais. O sedentarismo também acabou por acometer grande parte da população, que estão tendo que conviver somente dentro das residências, o que acaba causando ainda mais problemas de saúde. Além de todos esses fatores, tudo complica ainda mais para porções da população mais fragilizados com essas condições, como as crianças que são afetadas mais seriamente em seu psicológico e emocional com a reclusão e a falta de interação social, além de mulheres grávidas e grupos de risco que necessitam de acompanhamento médico e não possuem condições de conseguir (informações via Agência Estado).

Todas essas dificuldades aumentam exponencialmente na vida da população brasileira que se vê ainda distante de uma saída para a crise sanitária, muito em parte devido a negligência dos governos, em especial do governo Bolsonaro que segue uma linha negacionista, anticiência e minimizadora dos impactos da pandemia, o que levou a centena de milhares de mortes no país ainda leva uma média de cerca de 800 mortes diárias, ainda hoje. Nos estados com maior número de mortes pela doença, RJ e SP, os governadores Wilson Witzel e João Dória fizeram uma demagógica oposição ao governo Bolsonaro que era contra as medidas protetivas do início da pandemia. Entretanto, seguiram a mesma linha servil às demandas do capital, flexibilizando aberturas sem garantias, como testagens em massa e fortalecimento do sistema de saúde com contratação de mais profissionais e mais equipamentos e EPI ’s. Wilson Witzel, pelo contrário, até mesmo foi afastado do cargo por conta de um escândalo de corrupção envolvendo desvio de dinheiro do setor da saúde. João Dória, igualmente, não promoveu medidas eficazes contra a pandemia, deixando o estado de São Paulo chegar a tais números, ameaçando constantemente o retorno das atividades, inclusive escolares, colocando a responsabilidade da possibilidade de um amento dos contágios na própria comunidade escolar.

Tanto Witzel e Dória quanto Bolsonaro são agentes incumbidos de colocar os ataques do capitalismo contra a vida dos trabalhadores, que possuem cada vez menos condições de sobrevivência, seja por conta da falta de renda por desemprego, seja pela precarização do trabalho e reduções de salários ou pela falta de EPI’s e condições seguras aos que não tiveram nem mesmo o direito de resguardo em meio à pandemia, que faz com que centenas de trabalhadores morram todo os dias no país. A demanda pela retomada dos lucros dos capitalistas de variados setores faz com que o governo submetido aos interesses empresariais, cada vez mais, retome tudo de forma totalmente displicente, passando por cima da própria vida do povo.

 
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