Foto: Geraldo Falcão/Petrobras.
Leonardo Auim e Gustavo Helmold foram os dois petroleiros suspensos, por 25 e 17 dias, respectivamente.
Desde a útlima greve, em fevereiro deste ano, diversas perseguições e punições foram registradas em unidades da estatal por todo o país. Uma política do governo Bolsonaro para enfraquecer a resistência dos trabalhadores e facilitar o avanço das medidas de privatização.
Ao longo do governo Bolsonaro já vêm acontecendo aceleradamente diversas privatizações de refinarias, campos e gasodutos, entregando a baixo preço o patrimônio e as riquezas naturais do país para investidores estrangeiros. A Regap é uma das unidades ameaçadas de privatização.
Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu dar carta branca para que a que os empresários e militares que administram a Petrobras possam vender refinarias a baixo preço sem consultar nem mesmo o Congresso – que por sua vez já deu demonstrações de não ter interesse na defesa da empresa nem de que seus serviços sejam oferecidos à população com qualidade.
Isso é uma mostra de que o judiciário é parte da orquestração dos principais ataques no regime político atual, e seu autoritarismo nem mesmo cogita que sejam os trabalhadores e o povo a decidirem os rumos dessa importante estatal.
O Sindipetro e a CUT-MG prestaram solidariedade aos trabalhadores suspensos do trabalho e repudiaram a ação da gerência da empresa.
Flavia Valle, candidata do MRT para vereadora em Contagem, também prestou solidariedade aos trabalhadores:
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