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DESEMPREGO
Pnad Covid: taxa de desemprego fica em 14,3% na 4ª semana de agosto, diz IBGE
Redação

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que busca avaliar efeitos da pandemia no mercado de trabalho revelam aumento de 1 milhão de desempregados em apenas um mês.

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Foto: Helena Pontes/Agência IBGE Notícias

A taxa de desemprego no Brasil aumentou de 13,2% na terceira semana de agosto para 14,3% na quarta semana do mês, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi o mais elevado desde que a pesquisa teve início, em maio deste ano. Em apenas uma semana, cresceu o número de pessoas buscando emprego, enquanto diminuiu o total de trabalhadores ocupados.

A flexibilização do isolamento social, imposto pelos estados e governo federal, tem relação direta com essa maior procura por empregos, é o que aponta a coordenadora da pesquisa em entrevista à Folha.

O total de ocupados era de 82,2 milhões na quarta semana de agosto, cerca de 500 mil a menos que o patamar da terceira semana do mês, quando havia 82,7 milhões de pessoas ocupadas.

Cerca de 3,6 milhões de trabalhadores, o equivalente a 4,4% da população ocupada, estavam afastados do trabalho devido às medidas de isolamento social na quarta semana de agosto. O resultado representa cerca de 400 mil pessoas a menos que o patamar de uma semana antes, quando esse número somava 4,0 milhões ou 4,8% da população ocupada.

Os dados da pesquisa levam em consideração somente pessoas que disseram estar em busca de emprego, o que revela ainda um número muito maior de pessoas não empregadas que podem estar se sustentando de outra forma, como por meio do trabalho informal ou que ainda não conseguem sair ainda para buscar emprego.

Deste quantitativo, o IBGE avalia que há ainda 74.4 milhões de pessoas que não estavam trabalhando e nem a procura de emprego. Desse número cerca de 36% disseram que gostariam de trabalhar mas não conseguem encontrar emprego.

Estes dados são indicadores que a taxa de desemprego real pode ser bem maior do que o indicado pela pesquisa.

Também são uma mostra de que os cortes de inúmeros direitos, implementados por Bolsonaro e sua trupe econômica encabeçada por Guedes, como a MP 936, não garantem e não mantém empregos, como revela está pesquisa da FGV.

Com informações da Agência Estado.

 
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