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SUPERLOTAÇÃO DE PRESÍDIO
Vídeo: Com superlotação de presídio em Alagoas, presos agonizam no chão com falta de ar
Redação

Publicada pela Agenda Nacional pelo Desencarceramento no último domingo, 13, denúncia mostra a situação de detentos em presídio de Maceió (AL), estado governado por Renan Filho (MDB). Em recente avaliação feita pelo Conselho Nacional de Justiça, o presídio recebeu nota zero, com superlotação, falta de higiene e problemas estruturais

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Reprodução/Twitter

Denúncia da Agenda Nacional Pelo Desencarceramento, frente de entidades que luta pelos direitos humanos das pessoas presas, mostra presos com insuficiência respiratória, agonizando no chão do presídio Cyridião Durval de Oliveira e Silva, na capital de Alagoas.

A causa de tamanho absurdo já é bem conhecida do sistema prisional brasileiro: superlotação das celas somada com a falta de circulação de ar. Tudo isso em meio à pandemia do Covid-19, que ataca o sistema respiratório das pessoas e que possui alto grau de contágio em ambientes com aglomeração.

Em matéria de três anos atrás, mostra as péssimas condições estruturais, alimentícias e higiênicas do presídio, que recebeu nota 0 em levantamento feito pelo Conselho Nacional de Justiça. Familiares afirmam que os presos recebiam feijão azedo e até mesmo galinha crua como refeição! E mais: o presídio abrigava 831 pessoas, mais que o dobro das 404 vagas disponíveis à época. Desse total de presos, apenas 5 deles haviam sido condenados.

Agora, um vídeo (assista abaixo) viraliza com 6 presos agonizando no chão do presídio, tentando inspirar o máximo de oxigênio que conseguem. “Pouco ar, muitos presos dentro de um mesmo ambiente fechado, respirando, e a consequência não poderia ser outra”, descreve a pessoa que grava.

“Um pequeno retrato do descaso do governo para com o sistema prisional”, assim resumiu o rapaz que gravou o vídeo. Alagoas é governado pelo MDB de Renan, filho de Renan Calheiros, em uma coligação que inclui o PT e o PCdoB.

O Brasil possui mais de 800 mil presos, com a grande maioria de negros (65%), com menos da metade sem julgamento (40%) e submetidos a condições subumanas de vida, pouca ventilação, aglomerações, falta de limpeza, remédios e com alimentação de péssima qualidade.

Ao invés de batalhar para que o Estado garanta um plano de alimentação, saúde e saneamento básicos e a soltura imediata de todos os presos que não foram julgados, as direções dos trabalhadores, como o PT e PCdoB, que estão à frente de Centrais Sindicais importantes e de governos e prefeituras, acabam se coligando com partidos golpistas e patronais que não estão nem um pouco interessados em resolver as mazelas da população, principalmente a população negra e pobre que se degrada nos presídios do país.

 
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