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SAÚDE
Witzel e Crivella fazem do RJ uma das cidades com mais letalidade por COVID-19 no mundo
Redação Rio de Janeiro

Segundo os dados do MonitoraCovid-19 do Icict/Fiocruz, em 26 de agosto, cinco meses e 22 dias após o registro do primeiro caso de um paciente infectado por Covid-19, o município do Rio apresenta uma das maiores taxas de letalidade não apenas do Brasil, mas do mundo: 10,7%.

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Foto: Marcos de Paula / Divulgação/ Prefeitura

Esse é o mesmo Rio de Janeiro que o governador do Estado, por enquanto afastado por 180 dias, está envolvido até o pescoço em casos de corrupção com dinheiro público da saúde. Witzel no período das eleições passadas teve forte apoio à candidatura para governador na onda do bolsonarismo. Um verdadeiro inimigo dos negros, pobres e favelados, que no seu primeiro ano de governo bateu recordes de mortes pela instituição racista e assassina da polícia militar.

Durante a pandemia os profissionais da saúde do Rio foram obrigados a trabalhar sem Epis, os hospitais públicos entraram em colapso, trabalhadores morrem na fila aguardando atendimento médico. E mesmo enquanto os trabalhadores sofriam durante e morriam com pandemia, Witzel foi acusado de desviar dinheiro público da saúde;

Além disso, a prefeitura do Rio de Janeiro é administrada pelo prefeito Marcelo Crivella, um religioso asqueroso e sedento pelos lucros, independente se isso custe a vida dos mais pobres. Crivela é um apoiador da política negacionista de Bolsonaro, pois desde do início da pandemia o atual prefeito se mostrou mais preocupado com os lucros dos empresários do que com a vida dos trabalhadores. No momento que o coronavírus estava no pico de contaminação, Crivela defendia a flexibilização do comércio, mesmo com toda a falta de um atendimento público de qualidade e principalmente a ausência de Epis para os trabalhadores de serviços essenciais.

A política asquerosa de Crivella não para por aqui. Segundo uma reportagem da Globo, Crivela tinha um grupo de guardiões com quase 300 pessoas, que faziam plantões em frente os hospitais públicos impedindo que os trabalhadores pudesse fazer qualquer tipo de denúncia frente a ausência de um atendimento público de qualidade. Todos esses contratados por Crivela eram pagos com o dinheiro público desviado para os próprios interesses do atual prefeito. Essa é a política empresarial e religiosa do Marcelo Crivella, que impede as denúncias dos trabalhadores sobre a precariedade do sistema público de saúde.

Os governos do Rio de Janeiro, da prefeitura e do Estado, são responsáveis pela localização do Rio de Janeiro como a cidade com mais letalidade frente ao resto do mundo. Lamentavelmente a sede de lucros desses políticos arrancaram as vidas dos trabalhadores. Witzel e muito menos Crivela garantiram um atendimento público de qualidade ao conjunto da população carioca, faltaram Epis aos profissionais da saúde, faltaram respiradores e UTis, porém o que não faltou para nenhum dos dois foi dinheiro público desviado, o que de fato faltou foi um SUS sob controle dos trabalhadores e testes massivos para todos. Por isso não podemos confiar em nenhum político que representa os interesses de uma classe que é o oposto da nossa. É preciso que toda a esquerda que se considera revolucionária deposite todas as suas forças políticas na classe trabalhadora, a classe verdadeiramente capaz de garantir tudo.

 
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