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LUTA NA GM
CSP-Conlutas perde mais uma oportunidade de preparar a resistência na GM
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No último fim de semana, de 6 a 8/11, ocorreu uma reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, que reuniu representações de dezenas de entidades e, entre outros pontos, debateu a conjuntura nacional de ajuste e demissões.

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Marcelo Pablito, dirigente do MRT e diretor do SINTUSP, interviu apontando a importância de debater nesse espaço medidas para preparar uma luta contra a ameaça de demissões que se avizinha na GM de São José dos Campos.

Segundo ele, "é um erro, e um sinal da falta de preparação, que seja dado um informe de uma hora sobre a conjuntura nacional, em que a GM não apareça, que seja aprovada uma resolução de várias páginas sobre o tema, em que a GM só seja rapidamente citada como um exemplo "entre outros" de montadoras em que houve luta. Não se pode diluir assim a responsabilidade particular que a CSP-Conlutas tem na GM, e a oportunidade de dar aí um exemplo, em que a esquerda atue articulada para fortalecer a luta dos trabalhadores. A patronal está só esperando o prazo do último acordo, na virada do ano, para voltar a demitir em massa, e barrar essas demissões é barrar uma medida importante do ajuste, na prática, na luta, e dar um exemplo de alternativa viável à burocracia, que os operários de outras montadoras, dirigidas pela CUT e outras centrais da burocracia sindical, possam ver e enxergar como um caminho a seguir. Essa é uma questão central, nesse momento em que a burocracia está traindo greves, defendendo o PPE que reduz salários, e os trabalhadores em regiões como o ABC já acompanharam a última greve da GM e expressaram buscar ali um caminho alternativo. Essa luta também poderia unificar os metalúrgicos de toda a região, rompendo a divisão em que cada fábrica tem lutado isolado, e unificar os trabalhadores de outras montadoras, como a Mercedes e a Volks cujas ações esse ano expressaram disposição de lutar pra que não sejam os trabalhadores que paguem pela crise. Infelizmente esse debate não ocorreu. Ao invés disso, a agitação que segue é a de uma "greve geral", que é impossível saber de onde surgiria, se nem onde a CSP-Conlutas dirige, e há uma trégua que mantem um prazo para a ameaça de demissões, se encara a necessidade de preparar batalhas duras. Ainda assim foi aprovada uma resolução por proposta nossa, e agora é fundamental que saia do papel. Nós colocaremos nossas forças à disposição dessa tarefa."

Foto: CSP - Conlutas

 
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