www.esquerdadiario.com.br / Veja online / Newsletter
Esquerda Diário
Esquerda Diário
http://issuu.com/vanessa.vlmre/docs/edimpresso_4a500e2d212a56
Twitter Faceboock
Desemprego aumenta novamente e chega a 13,3% com a política de Bolsonaro para a crise
Redação

A taxa de desocupação no Brasil chegou a 13,3% em junho. No total, são 31,9 milhões de pessoas sem emprego. Sob políticas do governo Bolsonaro e impacto da pandemia do coronavírus, grandes empresas tiveram ajuda financeira e facilidades para demitir e "suspender" contratos de trabalho através da MP 936 e outras políticas desse governo, enquanto trabalhadores perderam empregos e recebem auxílio totalmente insuficiente.

Ver online

Dados são referentes ao trimestre encerrado em junho, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No mesmo período, faltou trabalho para um recorde de 31,946 milhões de pessoas no País. A taxa composta de subutilização da força de trabalho subiu de 24,4% no trimestre até março para 29,1% no trimestre até junho, maior resultado da série.

O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar.

A população subutilizada cresceu 15,7% ante o trimestre até março, 4,3 milhões pessoas a mais.

O Brasil alcançou também um recorde de 5,683 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em junho, ainda segundo o IBGE.

O resultado significa 913 mil desalentados a mais em relação ao trimestre encerrado em fevereiro, um salto de 19,1%. Em um ano, 806 mil pessoas a mais caíram em situação de desalento, alta de 16,5%.

Metade da população com idade apta a trabalhar estavam desempregados, a própria pesquisa aponta que os trabalhadores informais e menos qualificados foram os mais atingidos nesses primeiros três meses de crise. O setor mais atingido foi o comércio 2,1 milhões de postos do comercio foram fechados, na construção civil 1,1 milhão ficaram sem empregos e os empregadores domésticos também foram atingidos com 1,3 milhão de demissões.
Os grandes capitalistas aproveitaram esse momento de crise sanitária para descarregar nas costas dos trabalhadores uma crise que não é nossa, atualmente o número de desempregados em apenas três meses chegou a quase 9 milhões de pessoas sem emprego.

Nessa pandemia ficou claro que para os grandes capitalistas e os políticos desse regime capitalista, os lucros estão acima das vidas dos trabalhadores. Ao todo são 77,8 milhões de trabalhadores sem empregos em meio a uma crise sanitária que não tem testes massivos para todos e um atendimento público de qualidade. Os grandes capitalistas lucram em cima do nosso suor e sangue, apenas em um único dia o dono da Amazon, Jeff Bezos enriqueceu 13 bilhões de dólares enquanto seus empregados sofrem com salários de fome e falta de EPIs.

Essa é a cara do governo de extrema direita de Jair Bolsonaro, que durante a pandemia junto com Paulo Guedes o ministro da economia defenderam um auxílio emergencial para os trabalhadores no valor 200 reais, enquanto esse mesmo governo investiu 3 trilhões nos bancos privados. Sabemos que o auxílio emergencial é necessário para muitas famílias que estão passando necessidade nesse momento de crise, porém defendemos que os trabalhadores recebam um auxilio no valor médio do salário atual que é de 2.000 reais. Defendemos, também, a divisão das horas de trabalho entre os desempregados.

Bolsonaro e todo seu governo mostram que suas preocupações não são os trabalhadores mais sim todo investimento privado e os lucros. Não podemos ter confiança nesse governo que desde do início da pandemia se mostra como inimigos dos mais pobres e negros, é preciso um plano de obras públicas para gerar mais empregos, pelo não pagamento da dívida pública que é uma dívida indevida e fraudulenta, o dinheiro que é destinado ao pagamento da dívida pública pode ser investido em educação e saúde para os trabalhadores. É preciso lutar pelo fora Bolsonaro, Mourão e os militares e que os trabalhadores decidam o rumo do país com suas próprias leis e empregos, por isso é necessário uma Assembleia constituinte livre e soberana. Sem confiança em figuras que não representam os interesses de nossa classe.

 
Izquierda Diario
Redes sociais
/ esquerdadiario
@EsquerdaDiario
[email protected]
www.esquerdadiario.com.br / Avisos e notícias em seu e-mail clique aqui