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CONGRESSO
Maia defende teto de gastos que tirou verba da Saúde e deixou pessoas sem atendimento no SUS
Redação

Rodrigo Maia, atual presidente da Câmara dos Deputados, declarou que manterá o teto de gastos intocado.

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Descaradamente usa como argumento que não pode transferir os ônus para a sociedade para justificar a manutenção do respeito ao teto de gasto que, por meio da PEC que congelou os gastos por vinte anos, arrancou bilhões de investimentos na saúde e educação do país. Esse já era um ataque absurdo quando foi aprovado no governo Temer e se mostrou essencialmente criminoso diante do cenário de pandemia onde, na saúde por exemplo, o congelamento dos gastos e cortes sistemáticos ao longo dos anos significaram recorde de mortes de profissionais da a saúde, além de uma precarização e desestruturação profunda diante das necessidade da pandemia.

Maia justifica o teto de gasto frente a necessidade de melhorar a qualidade dos serviços prestados à população. Mas na verdade essa medida existe para garantir o pagamento da Dívida pública, que consome a maior parte do orçamento e da verba que deveria estar a serviço de garantir as necessidades da população. Ao contrário de ser destinada as necessidades da população, a verba vai para os bolsos dos banqueiros, que diante do cenário da pandemia, enquanto milhares de trabalhadores são demitidos e o nível de miséria da população no país aumenta drasticamente, seguem aumentando seus lucros.

O teto de gasto, defendido por Maia com unhas e dentes, serve para manter esse fluxo, que vai na contramão dos interesses dos trabalhadores. Para isso ele, que foi parte do golpe institucional de 2016 e se orgulha disso, é um dos principais articuladores dos ataques aos trabalhadores como foi a reforma da Previdência, na qual ele cumpriu um importante papel para sua aprovação. Agora busca avançar na reforma administrativa, que visa atacar os servidores públicos e não esconde sua vontade de avançar até mesmo nos salários dos servidores.

O teto de gasto se materializa em uma série de cortes, que nesse momento vai significar cortar coisas como o próprio auxílio emergencial, em meio a um cenário de crescente desemprego. Significa também mais precarização na saúde, falta de condições para garantir as condições necessárias para o trabalho dos profissionais de saúde como EPI’s e uma série de ataques aos trabalhadores que unificam Maia, Bolsonaro e todos os setores golpistas em nome de honrar o pagamento da dívida pública enquanto descarregam a crise nas costas dos trabalhadores.

Frente a esse cenário, e o aprofundamento da crise sanitária, econômica e social, nós do Esquerda diário defendemos não só o fim do teto dos gastos, mas também o não pagamento da dívida pública, para que toda a verba possa ser destinada as necessidades da população. Para que todos aqueles que precisem possam receber um auxílio que realmente supra as necessidades de uma família nesse momento, que seria de no mínimo de 2000 reais. Para que não faltem materiais de proteção nos hospitais, para que haja investimento nas escolas para garantir as condições de estudo e trabalho para alunos e professores e todas as demais necessidades reais vivida pelos trabalhadores.

Avançar na luta por essas demandas, nos leva a questionar todas as consequências que caem sobre as costas dos trabalhadores desde o golpe de 2016, como as reformas trabalhista e da previdência. Por isso defendemos batalhar por uma resposta onde sejam os trabalhadores que decidam os rumos do país e as soluções para a crise. Em que sejam eles que façam as leis e decidam para onde se destinam as verbas públicas. Onde possam discutir e propor alternativas tanto para a crise sanitária quanto para a crise econômica, e fazendo com que sejam os capitalistas que paguem por essa crise, e não os trabalhadores. Acreditamos que isso só seria garantido por meio de uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana e que desenvolvemos mais aprofundadamente neste texto. Chamamos cada leitor a levantar essas bandeiras conosco.

 
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