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GREVE POR CONDIÇÕES DE TRABALHO
Greve dos correios: parar dia 18, batalhando por condições de trabalho e contra a privatização
Redação

A diretoria dos Correios atacou com 70 cortes no acordo coletivo e implementa um verdadeiro pacote de maldades depois de não ter garantido EPI´s adequados e condições de trabalho para combater o coronavírus.

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Desde março, denunciávamos no Esquerda Diário que a empresa estava colocando a vida de quase 100 mil trabalhadores em risco, sem tomar medidas de precaução mínimas. Ao longo da própria pandemia, a gana dos patrões se demonstrou novamente, com a ameaça de Guedes, afirmando que iria privatizar a empresa sim ou sim: "Seguramente, não vou falar quando (será a privatização), mas seguramente". Agora a novidade é um rompimento massivo do acordo coletivo, que deixará os funcionários ainda mais desamparados.

O general Floriano Peixoto, que tem nome de um repressivo presidente brasileiro, instalou um verdadeiro pacote de maldades contra os trabalhadores dos correios. A proposta é a de reduzir o adicional de férias, o adicional noturno dos funcionários, além de diminuir os valores pagos na licença maternidade. Também a indenização por morte ou invalidez e o pagamento de multas também estão na lista de cortes. que chegam até o estrondoso número de 70 itens.

Se morrer, engravidar ou trabalhar mais horas por dia, que fique ao “deus dará”. Querem retirar R$ 600 milhões de auxílios mínimos aos funcionários, mas não cortam os super-salários da chefia. Só o general que comanda a estatal tem um salário acumulado de mais de um milhão por ano. O governo avalia judicializar a greve, tornando-a ilegal através do TST.

Os trabalhadores precisam se apoiar nessa importante vitória dos trabalhadores terceirizados dos Correios em Campinas, que arrancaram por meio da luta o pagamento de seus salários. Esse forte exemplo deve servir de base para que toda a categoria garanta seus direitos através da mobilização, impondo que a burocracia sindical do PT e do PCdoB rompam sua trégua com Bolsonaro.

Também é importante se apoiar nos exemplos da greve dos entregadores que pararam o país duas vezes no mês de julho, é a unidade entre trabalhadores estatais e os uberizados que pode barrar a agenda de privatização de Guedes e Bolsonaro e Mourão.

Os trabalhadores precisam também exigir assembleias a partir de cada local de trabalho, que faça valer a democracia operária para que todos possam se colocar. Como alternativa para o país, é a classe trabalhadora que precisa demonstrar sua força na mobilização e também ditar os rumos do país. Isso só pode se dar com a mais ampla unidade da classe trabalhadora que arranque uma assembleia constituinte livre e soberana, que arranque conquistas fundamentais como a re-estatização dos correios sob controle dos trabalhadores.

 
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