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SAÚDE
Doria: Plano São Paulo não garante segurança sanitária mas quer volta às aulas
Redação

O Plano São Paulo nada mais é que um conjunto de manobras com regras e números para um faz de conta que faz morrer. A falta de testes, a consequente subnotificação, e mapeamento dos infectados tornam os números duvidosos.

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João Doria faz de tudo para reduzir os índices mas nada para combater de fato a pandemia. Os lucros capitalistas são colocados à frente. Novas mudanças de regras nessa segunda-feira (27) foram anunciadas para flexibilizar ainda mais a quarentena. É com um plano falacioso desses que se fala em volta às aulas dia 8 de setembro.

A contratação de leitos privados por exemplo não diminuiu a quantidade de internações, só fez diminuir a quantidade de leitos ocupados aumentando a quantidade de leitos, permitindo assim a justificativa para reabrir diversos setores da economia. Não há como ter indicadores confiáveis sem testes massivos. No entanto os especialistas da equipe de João Doria falam como se estivesse tudo sob controle, como se soubessem onde o vírus está circulando com exatidão.

Trata-se de todo um jogo de palavras, números e cores para favorecer os grandes empresários e garantir seus bens e lucros. Enquanto as famílias trabalhadoras ficam na encruzilhada entre o desemprego e a fome e o risco de contaminação e morte por COVID-19. A crise econômica dos capitalista segue sendo descarregada sobre os trabalhadores com ainda mais intensidade durante a pandemia, o que caracteriza uma política tão genocida como a de Bolsonaro mas com um discurso antipandemia.

35 mil professores estaduais com contratos precários seguem sem receber seus salários e, muitos, sem poder sequer poder pedir o mísero auxílio emergencial de 600 reais por ter vínculo com o estado - assista a live feita ontem (27) sobre isso. Diversas outras categorias de trabalhadores foram demitidos em massa e buscam uma fonte de renda como entregadores de aplicativos como Ifood, Happy e Uber Eats.

Nossas vidas não valem nada nas mãos da burguesia e de seus políticos, enquanto falam em preservar vidas seguem com uma política totalmente ineficiente no combate ao novo coronavírus, com o objetivo de manter a classe dominante e seus bens e lucros protegidos. É preciso se auto organizar em cada local de trabalho, exigindo dos dirigentes sindicais e das centrais sindicais (como CUT e CTB) um plano de luta contra a crise sanitária e econômica descarregada sobre os trabalhadores.

É preciso erguer uma grande luta unitária nacional para derrubar Bolsonaro e Mourão sem nenhuma confiança no STF ou no Congresso golpistas, tão pouco nos governadores, lutar por uma Constituinte Livre e Soberana para mudar as regras do jogo e não apenas os jogadores, para que seja o povo que decida os rumos do país. Inclusive que os próprios trabalhadores e suas comunidades sejam os que decidam sobre quando e como reabrir escolas bem como que atividades devem seguir como essenciais, podendo converter as indústrias para a produção de equipamentos hospitalares, estatizar todos os leitos privados e públicos num único sistema de saúde controlado pelos trabalhadores, confiscar os bens dos grandes sonegadores, romper com o pagamento da fraudulenta dívida pública, taxar grandes fortunas, garantir uma renda básica de 2 mil reais para todos os trabalhadores, criar um plano de obras públicas com redução de jornada sem redução salarial em todo o mercado de trabalho para garantir que nenhum trabalhador fique desempregado.

 
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