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POLÍTICA
Para agradar Bolsonaro, Rodrigo Maia desiste de questionar privatização de refinarias no STF
Redação
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Após reunião com o privatista ministro da Economia Paulo Guedes, o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia decide desistir do pedido feito pelo Congresso ao STF para impedir o processo de venda de refinarias da Petrobras. Maia mostra novamente como eram ingênuas as esperanças de alguns parlamentares do PT, PCdoB e até mesmo do PSOL, de que Maia poderia levar adiante o pedido de impeachment de Bolsonaro, afinal de contas, próximo às eleições Maia agrada Paulo Guedes e Bolsonaro com um pacto para pacificar os ânimos e atacar os trabalhadores.

Em uma nítida jogada de Maia para melhor se localizar com o governo de Bolsonaro, Guedes e o presidente da Câmara estão agora de acordo para encaminhar rapidamente a reforma tributária que será apresentada por Guedes nos próximos dias. Esse acordo causou conflito entre Maia e o presidente do Senado Alcolumbre, já que o primeiro informou que a Câmara seguiria os debates sobre a reforma tributária sem esperar a comissão mista (composta de deputados e senadores criada para chegar em um acordo de reforma tributária).

Entre esse jogo de interesses, com o Congresso hora se localizando mais ao lado do STF e hora ao lado do Executivo, a única certeza é de que as discordâncias entre os setores envolvidos está na forma, no como atacar os trabalhadores, pois em atacar todos concordam. O objetivo é descarregar a crise nas costas dos trabalhadores, para salvar o lucro dos patrões e dos empresários. Com a Petrobrás não é diferente: encaminham a privatização de uma das maiores estatais do país, entregando as riquezas brasileiras para o estrangeiro, num negócio muito lucrativo para os empresários.

Como denunciamos no Esquerda Diário, a proposta de privatização das refinarias passa por uma manobra ilegal de considerá-las como subsidiárias e, desta forma, privatizá-las da mesma maneira com que Bolsonaro privatizou uma das maiores empresa do país, a BR Distribuidora, também da Petrobras. Com essa manobra, o presidente da Petrobras, que não foi eleito por ninguém e sim foi indicado pelo dedo do ultraliberal Paulo Guedes, segue com o plano privatista e entreguista de Bolsonaro.

A Petrobras, ao invés de ser vendida a bel prazer dos capitalistas, poderia estar sendo colocada à serviço de gerar emprego e inclusive combater a pandemia. Para isso, quem deveria estar no controle da Petrobras são os trabalhadores dela, administrando-a com o apoio da população, pois somente assim seria possível colocar essa enorme riqueza nacional a serviço das necessidades e interesses da população. É urgente lutar contra a privatização, o que passa por defender Fora Bolsonaro e Mourão, para travar uma luta séria contra o privatista Guedes e todos aqueles que estão dispostos a negociar o futuro da população para salvar o lucro dos empresários, como é o caso do Congresso e do STF.

Leia também: Presidente da Petrobras manobra para privatizar refinarias e entregar as riquezas aos capitalistas

 
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