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CORONAVÍRUS
Quase uma morte por hora: Grande ABC bate recorde de vítimas por COVID-19
Redação

O período entre 11 e 18 de julho registrou recorde de mortes no Grande ABC com 157 mortes registradas na região. Cerca de 22 mortes a cada 24 horas, ou seja quase uma morte por hora.

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O escandaloso dado é reflexo direto da flexibilização da quarentena, a reabertura do comércio e a “normalização” em meio a pandemia mesmo com altos índices de contágio e mortes, só poderiam elevar ainda mais esses números. As políticas de reabertura se mostram a cada dia mais irresponsáveis, colocando o lucro dos empresários a cima das nossas vidas.

Em comparação a última semana de junho os números na região cresceram quase 30%, sendo Santo André e Mauá as cidades com índices mais chocantes, Mauá com o aumento de 108,3% no número de mortes de 12 para 25, e Santo André com o aumento de 33,3% das mortes de 24 para 32.

No estado de São Paulo o número de mortes beira os 20 mil, com quase 300 mortes nas últimas 24 horas 57.814 mil infectados. O Brasil que acumula quase 80 mil mortes sendo 921 nas últimas 24 horas e o número de infectados no país já passa dos 2 milhões.

A professora Maíra Machado, que é professora da rede pública estadual em Santo André comentou um pouco sobre esses dados para nossa redação:

“Esses números são absurdos. Uma falsa estabilidade colocada pelos governos e pela mídia está colocando milhares de vidas em risco. É com esse cenário que Dória propõe a reabertura das escolas para menos de dois meses, se já não bastassem as péssimas condições das escolas públicas pelo estado, está mais do que claro que não existe nenhum tipo de “normalidade” que viabilize o retorno das atividades escolares. Os governos propõe um protocolo de reabertura totalmente descolado da realidade da escola, mostrando mais uma vez sua cara demagógica. Mais do que nunca é preciso que a comunidade escolar se organize para impor que o espaço escolar, seja utilizado como força para conter a pandemia e que sejam os trabalhadores e a comunidade que definam um protocolo que de segurança. Já colocamos a necessidade de testes massivos e esta se faz mais um vez totalmente necessária, a falsa estabilidade colocada pelos governos, é uma estabilidade de mortes nas alturas que serve exclusivamente aos interesses dos capitalistas.”

Leia também: As escolas estão preparadas para a reabertura?

 
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