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DEMISSÕES
Pirelli inicia demissões em massa em Gravataí
Redação

Fábrica será fechada e pretende demitir 900 até o final do ano, 150 já estão na rua

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A gigante fabricante de pneus Pirelli anunciou plano de reestruturação em 2019, onde já previa demissões em massa em sua planta de Gravataí para investir em um polo industrial em Campinas.

Enquanto a combinação de crise econômica, social e sanitária já levou mais de 60 mil vidas e jogou mais da metade da população no desemprego, a burguesia segue seus planos e persegue seus lucros com naturalidade.

A tradicional fabricante de pneus é de origem italiana mas pertence a estatal chinesa ChemChina desde 2015. Em 2019, quando ninguém sonhava com a pandemia provocada pelo novo coronavírus, a Pirelli anunciou um plano de reestruturação que previa o fechamento da planta de Gravataí, no Rio Grande do Sul, e a concentração da produção em sua planta de Campinas, onde pretende realizar a produção de pneus de carros, motocicletas e motorsport, com foco em alto valor.

Após negociações com o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Artefatos de Borracha, STIAB, a empresa realizou um plano de demissões incentivadas (PDI) e garantiu estabilidade aos trabalhadores até 31/05/2020. Findo o prazo em meio a pandemia, longe de colocar sua planta em plena capacidade de produzir a serviço de enfrentar a situação, produzindo respiradores, EPIs ou o que mais pudesse alentar a situação desesperadora que estamos vivendo, a empresa começou as demissões, engrossando as taxas de desemprego.

Mais uma mostra de como as medidas anunciadas pelo governo Bolsonaro que supostamente ajudariam a manter os empregos, atacando os trabalhadores, apenas servem para facilitar as demissões massivas, impondo que os trabalhadores paguem pela crise e garantam os lucros dos capitalistas. Para manter os empregos, é preciso lutar pela proibição das demissões, testes massivos e reconversão industrial, pois enquanto milhares morrem por falta de leitos, respiradores e EPIs, outros tantos estão sobrecarregados nos serviços essenciais, trabalhando mais e sem condições adequadas, outros milhares estão amargando o desemprego, numa lógica capitalista irracional e cruel.

 
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