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DEMISSÕES
Centro Universitário UNA ameaça a demissão de centenas de professores em meio a pandemia
Redação

O grupo empresarial educacional Ânima, que recentemente demitiu mais de 300 professores na universidade São Judas Tadeu em São Paulo, agora planeja um novo ataque a educação em nome de seus lucros planejando a demissão de centenas de professores do Centro Universitário Una em Minas Gerais, em plena a pandemia.

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Imagem: Reprodução

Daniel Faccici Castanho, presidente do conselho administrativo do grupo Ânima, detentora da Una, segue traindo o manifesto que ele mesmo criou no início da pandemia do corona vírus, planejando a demissão de mais de centenas professores do seu grupo educacional, que representa um profundo ataque a educação.

Em meio as demissões, o Centro Universitário Una altera as pressas as grades curriculares que afetam todos os cursos e todos os estudantes que ingressaram na universidade a partir de 2018. As mudanças nas matrizes curriculares é mais uma forma que os grandes tubarões da educação encontraram para manter seus lucros e em contra partida precarizar cada vez mais o ensino.

De acordo com as denúncias dos alunos, a nova grade representa mais aulas online, a redução das horas curriculares dos cursos, a implementação de mais modelos híbridos de ensino e os modelos de buscas ativas, a redução das disciplinas e a implementação de unidade curricular que na prática é a junção de duas ou mais matérias em uma única com carga horária de 160 horas sendo que parte dessas hora/aula são de buscas ativas.

Essa nova reestruturação da grade também impacta nas demissões de professores, que normalmente já enfrentam salas de aulas lotadas e com recursos cada vez mais escassos para suas aulas, com a nova grade a UNA reduz seus quadros de profissionais deixando milhares de famílias sem o seu sustento em plena a epidemia do coronavírus.

Os professores que não forem demitidos irão enfrentar a superexploração e precarização do seu trabalho com os contratos intermitentes. Lembrando que, recentemente o grupo empresarial Ânima comprou mais duas universidades, ou seja, os ataques que fazem hoje representam sede de lucros que esses empresários possuem, sem priorizar uma educação de qualidade, retirando todo a potencialidade de transformação da sociedade da educação, fazendo dela apenas mais um simples produto do mercado.

Ataques como esse demonstra que os capitalistas vão descarregar mais uma vez a crise nas costas dos trabalhadores e que por seus lucros são capazes das medidas mais extremas, como as demissões, em meio a pandemia. E demonstra que enquanto a educação estiver nas mãos de empresários o caminha que resta para ela é a precarização e o desmonte. Não devemos deixar isso acontecer, devemos lutar para que nenhuma demissão aconteça e pela estatização de todos as universidades privadas sob o controle dos professores e estudantes.

 
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