O ultraliberalzinho golpista Luciano Huck aproveita a onda para se posicionar em "frente amplíssima" supostamente contra Bolsonaro. Defensor do mesmo programa econômico de destruição de direitos trabalhistas, de massivas privatizações e absoluta entrega dos nossos recursos aos banqueiros, a patética figura de Huck compõe a mesma frente que organizações que se dizem de esquerda, como PCdoB e PT.
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Pois é, o cinismo não tem limites para alguns. O PCdoB que dirige a central sindical CTB, assim como o PT, que dirige a CUT, maiores centrais sindicais do país, que dirigem sindicatos com de diversas categorias, com milhares de trabalhadores em todo o país, ao apostarem em uma luta de trabalhadores contra Bolsonaro, apoiam em uma frente amplíssima com golpistas de todo tipo. Tem FHC, tem Eduardo Paes, tem o Itaú e até o Banco Mundial em suposta "luta contra Bolsonaro".
Uma frente ampla que de oposição real não tem absolutamente nada. Tanto porque essas figuras da direita possuem o mesmo programa político de entrega do país ao capital estrangeiro que o Bolsonaro, tanto porque as figuras do PT e do PCdoB se de fato fossem oposição estariam fomentando uma luta nos locais de trabalho, fomentando uma verdadeira oposição. Não o fazem porque preferem esperar seu lugar ao sol em 2022.
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É preciso rechaçar essas iniciativas supostamente em defesa da "democracia" levada adiante por atores que até ontem defendiam um golpe institucional no país. Foram a favor da reforma da previdência, da reforma trabalhista, são favoráveis às privatizações que jogam famílias na rua. Esse é o programa dessa suposta oposição. Basta! É preciso uma frente única de trabalhadores, com absoluta independência política da direita, sem conciliação! Somente confiando em nossas próprias forças é que pode ser possível gritar Fora Bolsonaro, fora Mourão e militares!
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