O sindicato dos metroviários, em uma manifestação, distribuiu máscaras com os dizeres “A vida acima dos lucros” na estação da Sé, em São Paulo. A manifestação visava demonstrar a importância da aliança entre os trabalhadores do Metrô e a população nesse difícil momento de pandemia para enfrentar o descaso e os ataques de Bolsonaro e Doria.
Ontem, quarta-feira, 27, o sindicato dos metroviários, em uma manifestação, distribuiu máscaras com os dizeres “A vida acima dos lucros” na estação da Sé, em São Paulo.
A manifestação visava demonstrar a importância da aliança entre os trabalhadores do Metrô e a população nesse difícil momento de pandemia para enfrentar o descaso e os ataques de Bolsonaro e Doria.”
Nem Bolsonaro e nem Doria tem tomado medidas efetivas para garantir a saúde e vida da população. Enquanto Bolsonaro abertamente assume uma linha negacionista e que visa apenas o lucro dos empresários com a manutenção de todo o comércio aberto e seus ministros falam abertamente que devem aproveitar o momento para desferir grandes ataques aos pobres e trabalhadores; Doria vem fazendo demagogia numa falsa oposição a Bolsonaro prometendo milhões de testes que até hoje não chegaram, não garantindo equipamentos de proteção individual aos trabalhadores dos serviços essências, como a saúde e o transporte.
Em especial no Metrô de São Paulo, a empresa e Doria não fornece testes para os funcionários, e vem garantido a demissão dos trabalhadores terceirizados da limpeza em grupo de risco, que deveriam ter seu afastamento remunerado assegurado, enquanto isso nas redes sociais metrô e o secretário de transportes, Alexandre Baldy, postam vídeos das limpezas diárias feitas nos trens e estações escondendo as demissões que vem ocorrendo e a sobrecarga de trabalho que esses funcionários vem sofrendo.
Nós da chapa 4-Nossa Classe metroviários e minoria do sindicato dos metroviários participamos da manifestação e acreditamos que é preciso que a categoria metroviária e a população se organizem para resistir aos ataques de Dória em São Paulo, de Bolsonaro e seus ministros, como vêm fazendo os trabalhadores da saúde em todo país. É preciso exigir paralisação total de todas as atividades não-essenciais, com licença remunarada, testes massivos já, auxílio emergencial, não de 600 reais, mas de 2 mil reais, EPIs adequados para os trabalhadores de serviços essenciais, nenhuma demissão, reconversão da indústria a serviço de combater a pandemia, e um sistema único de saúde sob o controle dos trabalhadores.
É preciso organizar com muita força um movimento Fora Bolsonaro, Mourão e militares, pois não podemos nos iludir que o impeachment de Bolsonaro com Mourão assumindo é a saída.