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AUXÍLIO EMERGENCIAL
Governo faz de tudo para não pagar auxílio, levando a aglomerações para regularizar CPF
Redação

Para receberem o auxilio emergencial de Bolsonaro, governo está exigindo a regularização do CPF levando milhares de pessoas a se aglomerarem em fila e receber o auxilio. Uma medida monstruosa do governo em fazer de tudo para não ser pago enquanto concede bilhões de reais para salvar os banqueiros e empresários.

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Nesta quinta feira (09), o governo federal disponibilizou para sa o auxílio emergencial de R$ 600,00 para trabalhadores informais durante a crise do Covid-19. Depois de dias que o governo levou para disponibilizar o valor, que mesmo sendo insuficiente é necessário para que a população não passe por mais necessidades no meio dessa pandemia, está solicitando que os trabalhadores tenham que regularizar seu CPF para pode receber o auxilio. Algo extremamente monstruoso do governo Bolsonaro que faz de tudo para que a população passe fome no meio dessa crise.

Em várias cidades do país, foram formada filas em unidades da Receita, para regularização do CPF, além de também formar filas em lotéricas para saques. Com isso os trabalhadores informais estão se aglomerando e se expondo ao vírus nesses determinados locais para pode regularizar seus documentos e pode receber o auxílio.

Esse obstáculo é algo absurdo, impedindo que os trabalhadores informais e autônomos tenham acesso ao auxílio o quanto antes, frente a uma crise enorme que está deixando a população na miséria. Além de ser um valor completamente baixo que seria para que os trabalhadores consigam sustentar a sua família, enquanto que o governo Bolsonaro toma várias medidas para para salvar os bancos e as grandes empresas, injetando mais de 1 trilhão de reais nos bancos e criando medidas anti-operárias que demite e retirar direito dos trabalhadores.

Além disso o governo colocou vários pré-requisitos para que as pessoas consigam receber o auxílio, como o que precisava estar, até o dia 20 de março, sem emprego com carteira assinada, com renda pessoal de até R$ 522,50 ou renda familiar de, no máximo, três salários mínimos (R$ 3.135). Segundo especialista, esse e outros requisitos iriam deixar mais de 21 milhões sem receber o auxílio, é o caso dos trabalhadores da Uber, por exemplo.

A insuficiência completa do auxílio emergencial do governo, tanto no seu valor, quanto na abrangência de pessoas que terão o direito, entre outras medidas que inviabilizam o recebimento do auxílio, é uma mostra de como esse governo não está tomando medidas necessárias para o combate a crise do Coronavírus, e sim está mais interessado em salvar o lucro dos capitalistas.

O necessário era que o governo garantisse a todo o trabalhador que foi obrigado a parar de trabalhar pela quarentena, e teve sua renda corroída por ser autônomo, ou informal, ou então por que teve cortes de salário ou suspensão de seu contrato - frutos da MP da Morte do próprio Bolsonaro - um salário emergencial de R$ 2.000, o mínimo baseado na média salarial brasileira para garantir as condições básicas de uma família.

 
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