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RIO DE JANEIRO
Mortos e desalojados pela chuva retratam a política contra os pobres de Crivella e Witzel
Redação Rio de Janeiro
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Na madrugada deste sábado no Rio de Janeiro, chuvas intensas marcaram a vida dos moradores do Estado do Rio de Janeiro, em especial na Zona Oeste da capital, na Baixada Fluminense e em Rio Bonito. Muitos moradores da zona oeste tiveram suas casas invadidas pela água da chuva. Uma senhora de 75 anos foi morta eletrocutada, uma casa desabou matando um homem; no total, quatro pessoas morreram. O temporal fez com que 600 pessoas não possam voltar para suas casas em Rio Bonito, deixou centenas de pessoas ilhadas pelas ruas, rompeu com uma represa no Parque da Pedra e mais de 90 vias foram interditadas.

Crivella já vinha atacando os trabalhadores da saúde com os atrasos de salário e com cortes nos investimentos na saúde pública. Em 2017 o atual prefeito desviou R$ 22 milhões da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Conservação para a pasta de publicidade. Desde antes de 2019 Crivella abandonou a prevenção de enchentes.

Os trabalhadores que moram nas zonas mais pobres do Rio de Janeiro são duramente afetados com os intensos temporais de chuvas, muitos trabalhadores perdem suas casas, móveis e em casos mais trágicos perdem seus familiares soterrados ou arrastados. Não é a primeira vez que o Rio de Janeiro se encontra em um rio de lama e sujeira, isso escancara o descaso do Prefeito para com a população, que pode-se ver através da falta de investimento público da Prefeitura e do Estado em obras que garantem prevenção às enchentes.

Crivella que no início do ano investiu milhões em publicidade e propaganda para melhoraria de sua imagem como prefeito, desde 2019 não investiu nada em obras públicas que mantenham as vidas e as casas do povo pobre seguras de temporais intensos, principalmente das pessoas que moram nas áreas mais pobres do rio, que são as mais afetadas nas enchentes.

O resultado do desastre das chuvas não é natural e poderia ter sido prevenido, caso houvesse interesse da prefeitura municipal em investir em infraestrutura. Seria necessário uma reforma urbana que desse condições de moradia e reestruturasse as comunidades mais pobres vitimadas pela chuva, enchentes e deslizamentos. Ao invés disso, Crivella preferiu jogar a culpa nos próprios moradores destas áreas, vítimas do descaso da prefeitura e do Estado.

Chega do nosso dinheiro indo para manter o interesse político próprio do Crivella! Obras públicas já para a prevenção de enchentes, basta que trabalhadores e trabalhadores percam suas casas e vidas soterrados e carregados pela água da chuva enquanto Crivella e os empresários têm chuvas de dinheiro e lucro.

As condições climáticas são naturais e sempre vão acontecer mas ruas alagadas, casas desabando e pessoas morrendo é de responsabilidade do Witzel e Crivella, que não garantem condições mínimas de moradias, qualidade de vida e segurança.

 
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