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GREVE
11 dias de greve petroleira e já são mais de 100 unidades paradas
Redação

Em greve há 11 dias, nessa terça-feira (11), Petroleiros de mais cinco plataformas e dois terminais aderiram à greve da categoria. Já são mais de 100 unidades paralisadas em um forte movimento que desafia o silêncio da mídia, e marca uma forte luta contra as demissões e um ponto de apoio à luta contra a entrega da Petrobras e as privatizações.

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Já são mais de 100 unidades do Sistema Petrobrás mobilizadas em 13 estados do país. Os petroleiros seguem na greve que iniciou contra a demissão de 1000 funcionários no Paraná, e pelo cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho. Os trabalhadores também estão contra a privatização dessa estatal, projeto entreguista que causa os preços abusivos dos produtos derivados do petróleo como o gás de cozinha e a gasolina.

Buscando romper o cerco midiático os petroleiros tem realizado ações de venda de combustíveis a preços baratos em várias cidades do país. Com esta simbólica buscam apoio popular e denunciar a política de preços do governo Bolsonaro, que mantém os combustíveis caríssimos, variando conforme o dólar e a cotação internacional para abrir caminho à privatização.

A política de preços atual, iniciada no governo golpista de Temer, implicou numa preparação ao salto nas privatizações, tal como se vê agora com Bolsonaro. A entrega dos valiosos recursos do petróleo, no entanto, começaram bem antes dessa política de preços e desde o segundo governo Dilma aumenta ano a ano a participação estrangeira na extração do outro negro brasileiro.

Para combater os preços e que não seja o povo brasileiro que pague, mais uma vez, pela crise capitalista e pela manutenção dos lucros dessas empresas, para combater o aumento abusivo dos produtos derivados dos combustíveis tão essenciais para a sobrevivência, é necessário apoiar a greve dos petroleiros.

Defendemos a luta contra a política privatista e entreguista desse governo, levantando uma resposta: a de que todos os recursos sejam da Petrobras, que ela seja 100% estatal e que seja democraticamente administrada pelos trabalhadores e controlada pela população. Que garanta total transparência em suas transações combatendo, também, a corrupção; e que as riquezas produzidas estejam a serviço do povo brasileiro e de suas necessidades. E para que não reste para o Brasil, onde são explorados os recursos naturais por trabalhadores brasileiros, apenas o impacto ambiental e preços abusivamente altos.

Pode te interessar também ler o editorial: "Não às demissões, à privatização e à entrega da Petrobrás

 
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