www.esquerdadiario.com.br / Veja online / Newsletter
Esquerda Diário
Esquerda Diário
http://issuu.com/vanessa.vlmre/docs/edimpresso_4a500e2d212a56
Twitter Faceboock
DÍVIDA PÚBLICA
Dívida Pública atinge R$4,2 tri e Bolsonaro segue com agenda de ataques para garantir pagamento
Redação

Dívida pública segue crescendo e atinge escandalosos R$ 4,248 trilhões. Em nome do pagamento desta dívida, que na realidade é um verdadeiro roubo dos trabalhadores e da população pobre, Governo avança com políticas privatistas e ajustadores.

Ver online

O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) subiu 1,03% em dezembro, e fechou o ano de 2019 em escandalosos R$ 4,248 trilhões. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 28, pelo Tesouro Nacional.

O valor é 9,6% maior que o registrado em 2018, quando a dívida alcançou R$ 3,877 trilhões ao fim do ano.

Empresários estrangeiros tem em suas mãos R$ 449,37 bilhões em títulos da dívida pública, que negociam ao seu bel-prazer. A dívida pública é um dos mais importantes mecanismos utilizados como forma de subordinar um país aos interesses de um seleto grupo de capitalistas.

Saiba mais: Não precisamos de reforma da previdência: é necessário abolir a dívida pública

Esta dívida é ilegal, ilegítima e fraudulenta, uma vez que não se pode checar nada sobre sua origem ou seu crescimento, que aumenta exponencialmente ano a ano.

Segundo o Relatório Anual da Dívida Pública divulgado pelo Tesouro Nacional, a dívida pública estava repartida entre capitalistas dos principais ramos do capital financeiro, sendo que sua maioria estava nas mãos dos fundos de previdência (25,5%), fundos de investimento (25,2%) e instituições financeiras (22,3%).

Além disso, um seleto grupo de apenas doze instituições financeiras privilegiadas pelo Tesouro Nacional e outras doze pelo Banco Central, denominadas de dealers dos títulos da dívida pública, cuja função é intermediar as relações entre o Banco Central e o mercado e que detém privilégio na compra em primeira mão com o governo. Entre estas instituições estão os maiores bancos que atuam no país como: Banco do Brasil, Merryl Lynch, JP Morgan e Goldman Sachs, Bradesco, o suíço Credit Suisse, o espanhol Santander, Votarantim, Itaú e as corretoras XP Investimentos, entre outras.

Outra instituição que faz parte desse grupo de ladrões do dinheiro público está o BTG Pactual, banco fundado por Paulo Guedes, ministro e mentor do projeto privatista do governo Bolsonaro.

Veja também: Banco fundado por Guedes embolsa bilhões da previdência, enquanto chilenos amargam miséria

Em nome do pagamento desse roubo por parte dos banqueiros, que consome quase metade dos recursos orçamentários do país inteiro, que políticas como de Bolsonaro e Paulo Guedes, apoiadas pelo Judiciário e pelo Congresso nas rédeas de Rodrigo Maia (DEM), aprovam reformas, como a previdenciária, para garantir ainda mais lucro aos capitalistas, aumentando não só a porcentagem de lucro por via da exploração e menores gastos com direitos trabalhistas, mas também garantindo que a quantia de dinheiro escoada para a dívida pública seja ainda maior.

Assim, enquanto afirmam que "não há dinheiro para saúde e educação", seguem pagando essa dívida fraudulenta e ilegítima, que rouba recursos dos trabalhadores e da população brasileira, e que subordina a política do país aos interesses do capital financeiro. O pagamento religioso dessa espoliação violenta não é exclusividade de Bolsonaro: todos os governos pagaram trilhões de reais aos banqueiros, e seguiram aplicando ataques para garanti-la.

Não se pode aceitar uma economia que se organize para atender à necessidade dos grandes banqueiros e imperialistas internacionais. É necessário batalhar por uma economia que busque garantir as necessidades da classe trabalhadora e da população pobre. Para isso, é necessário abolir o pagamento dessa dívida e atacar o bolso nos empresários e banqueiros.

 
Izquierda Diario
Redes sociais
/ esquerdadiario
@EsquerdaDiario
[email protected]
www.esquerdadiario.com.br / Avisos e notícias em seu e-mail clique aqui