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GOVERNO BOLSONARO
Em meio a desemprego, Bolsonaro quer contratar 7 mil militares da reserva para o INSS
Redação
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Na tarde de ontem (terça, 14) o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, anunciou o plano do governo Bolsonaro de contratar temporariamente militares da reserva, para “reforçar o atendimento do INSS”.

Por trás de uma demagogia de acelerar o processo de pedidos de benefícios no INSS, Bolsonaro anuncia, em meio a um enorme desemprego no Brasil, a contratação de cerca de 7 militares, que hoje estão na reserva.

Inflando o estado com militares, o governo quer ocupar vagas que poderiam dar oportunidade de emprego para alguns milhares, para seus “comparças”, que já recebem valores do estado e não trabalham, por estarem na reserva, e ganhando um adcional de 30% aos valores pagos pela reserva remunerada.

Segundo Marinho, a medida vai ter um custo de R$ 14,5 milhões por mês – em seis meses atingindo um montande de quase R$ 90 milhões - , mas cinicamente, Marinho afirmou que o valor deve ser compensado a partir de corrigir os valores pagos nos benefícios requisitados ao INSS, colocando a conta mais uma vez nas costas dos trabalhadores.

Bolsonaro aprovou em 2019 a Reforma da Previdência, um brutal ataque aos trabalhadores, e à juventude que ingressa no mercado de trabalho, já sem perspectivas de se aposentar. E agora anuncia um “presente” aos seus companheiros da reserva, enquanto deixa claro que vai cortar valores dos pedidos feitos ao INSS.

Hoje são quase 2 milhões de pedidos feitos ao INSS em fila de espera. Diversos trabalhadores e trabalhadoras que frente ao avanço e aprovação da Reforma da Previdência correram para garantir seus direitos. A contratação dos militares da reserva garante mais segurança ao governo, na redução dos valores pagos pelo INSS, e a garantia dos interesses de Bolsonaro e dos empresários. A iniciativa do governo deve entrar em vigor até abril de 2020.

 
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