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Corregedor passa pano para Dallagnol, arquivando em minutos diversas reclamações contra ele
Redação

Em 19 de dezembro, último dia de trabalho do ano, o corregedor do Ministério Público, em menos de 20 minutos, assinou digitalmente cinco despachos contra Dallagnol, entre 18h51 e 19h07, e outro despacho já tinha sido assinado no mesmo dia às 14h12.

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Rinaldo Reis Lima, corregedor do Ministério Público, em um mesmo dia, arquivou seis das 23 reclamações disciplinares contra o chefe da operação Lava-Jato e procurador da República, Deltan Dallagnol. que foram expedidas pelo Conselho Nacional de Ministério Público.

O conteúdo das reclamações que foram arquivadas pelo corregedor, em sua maioria, continham as trocas de mensagens dos procuradores da Lava Jato e exposta pelo site Intercept Brasil. Lima argumentou que as mensagens teriam sido obtidas por meio do hackeamento dos telefone dos mesmos, e por isso as provas seriam ilícitas.

O corregedor afirmou que "A jurisprudência pacífica do Supremo Tribunal Federal veda a utilização de provas ilícitas e delas decorrentes", expondo ainda que "De todos os ângulos, restam inexistentes outras provas ou elementos de informação para corroborar a percepção, mesmo que indiciária, de possíveis ilícitos".

O caso mostra mais uma vez as divisões dentro do judiciário. Enquanto uma ala do partido da toga já abandonou a desmoralizada operação Lava Jato, como os desembargadores que pedem a punição de Dallagnol, a ala lavajatista mostra um pequeno respiro com esse arquivamento por parte do Corregedor. O embate definitivo entre essas alas do Judiciário se dará no STF com o julgamento da suspeição de Moro que o tribunal adiou para esse ano e que significaria o golpe final na operação ao anular os arbitrários julgamentos promovidos pelo ex-juiz para prender Lula.

Entretanto, não podemos ter nenhuma confiança no STF que foi cúmplice na maior parte das ações da Lava Jato para levar adiante o golpe institucional e a prisão do Lula em prol dos ataques da burguesia. Em combate contra o autoritarismo de todos os setores do judiciário é necessário fortalecer um programa contra os privilégios e os desmandos dessa casta, que imponha que todo juiz seja eleito pelo voto popular e se cargo revogável, que recebam o mesmo salário de que um trabalhador médio e os casos de corrupção sejam julgados por júri popular.

 
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