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VENEZUELA
Dissidente apoiado por Maduro derrota Juan Guaidó na eleição do Parlamento Venezuelano
Redação

O resultado da eleição demonstra o fracasso da aposta intervencionista/golpista que pesa na divisão entre Guaidó e seu partido, como ponto alto da divisão que vinha ganhando intensidade meses atrás.

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Imagem: EFE/ Rayner Peña

Luis Parra, deputado opositor ao governo Maduro não alinhado com Guaidó foi anunciado, neste último domingo (5), o novo chefe do Congresso Nacional da Venezuela. A oposição, liderada por Juan Guaidó, autoproclamado “presidente interino” apoiado pelo imperialismo de Trump e pelo governo de direita de Bolsonaro, acusa de ser um “golpe parlamentar”, afirmando que não houve votos ou quórum suficiente para tal ação, pois parlamentares de oposição teriam sido impedidos por policiais e militares de entrarem na Assembleia Legislativa no momento da votação.

A direita venezuelana está profundamente dividida e o governo autoritário de Maduro se aproveita dessa situação. Parra, um opositor dissidente, contou com os votos do chavismo para se eleger (PSUV, PCV, etc.).

Segundo a agência britânica Reuters, vários deputados disseram que não haviam conseguido entrar no Congresso, perto do fim da sessão, os parlamentares conseguiram chegar ao plenário e tentaram impedir a votação. A oposição acusa o governo Maduro de ter oferecido malas de dinheiro para parlamentares votarem contra Guaidó, que é o atual presidente do parlamento e buscava reeleição.

Guaidó passou vergonha em um patético espetáculo, sem nenhum povo para acompanha-lo nessa tentativa, ao subir nas grades do Palacio Federal Legislativo:

Ainda no domingo, o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou que o Brasil não irá reconhecer o resultado de Parra como presidente da Assembleia Nacional da Venezuela. Os EUA acusaram o governo Maduro de "ir contra a vontade do povo e das leis" logo após Luis Parra ser anunciado o novo presidente do Congresso.

Repudiamos toda ofensiva golpista de Trump em toda a américa latina, apoiado por Guaidó, que quer atacar todos os direitos sociais dos trabalhadores e da população venezuelana, e até mesmo as mínimas condições de sobrevivência, impondo mais submissão desses países ao capital financeiro internacional para recompor suas altas taxas de exploração e lucro. Não podemos aceitar essa ingerência política e econômica norte-americana, assim como essa luta anti-imperialista deve ser dar com independência de classe e sem prestar qualquer apoio político ao Maduro, que também é responsável pela situação de desespero que vive a população.

 
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