Os trabalhadores da Électricité de France (EDF) de Cordemais deram uma grande e adequada resposta à estratégia da direção que visava limitar o impacto da greve.
Na semana passada, a EDF havia requisitado funcionários para manter o funcionamento da usina de Cordemais, em Loire Atlantique. Hoje, 10 de dezembro, no segundo dia de protesto contra a reforma previdenciária, os grevistas reagiram. E eles reagiram com força!
Para evitar qualquer nova manobra da direção, os grevistas ocupam neste exato momento a central de controle da planta. Resultado: a produção não pôde ser inciada nesta terça-feira. Uma decisão tomada em assembléia geral pelos próprios grevistas.
Outro ponto importante foi que o bloqueio da fábrica foi renovado até quinta-feira!
Essa ação estabelece uma melhor correlação de força para os trabalhadores e, portanto, uma dinâmica mais profunda. A EDF deve ter que, de acordo com as informações disponíveis, importar eletricidade, o que mostra o impacto imediato da greve.
Que seja dito, o dia 5 de dezembro marcou apenas o início da luta contra Macron e sua reforma.
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