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VIOLÊNCIA POLICIAL
Moradores afirmam que polícia teria assassinado e limpado a cena da morte em Heliópolis
Redação

Segundo moradores do barro de Heliópolis, na Zona Sul de São Paulo, a morte de Alberto Gois, 38 anos, foi realizada a sangue frio pela polícia. Ela ocorreu na mesma noite em que a polícia dispersou o baila funk em Paraisópolis, resultando em 9 mortos.

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De acordo com a PM, o rapaz estaria provavelmente fugindo da dispersão desse baile, quando topou com policiais e na viela de São Jorge e foi morto após correr em direção a eles com uma arma em punho e atirar.

No boletim de ocorrência a PM ainda alega que um suposto vazamento de água de um cano perfurado por balas da ação teria arrastado vestígios da cena. A atuação de bombeiros na área também é apontada como um dos motivos da ausência de vestígios. Por fim, alegam terem recebido ordens do sargento de recarregar a arma que estava com Alberto Gois e devolver ao local encontrado.

Os moradores, no entanto, viram outra cena. Alberto Gois teria sido levado para um beco por PMs, dentro de uma viatura, sem troca de tiros. Um dos moradores contou que, após retirar o homem de dentro do carro, a polícia efetuou os tiros no mesmo instante em que era disparada bomba de efeito moral. Nenhum cano foi estourado na viela, e policiais alteraram a cena do crime limpando o local.

“Tiraram o menino da viatura, levaram para o beco e atiraram no menino. Depois lavaram o beco antes da perícia chegar”, disse um morador que não quis se identificar por questão de segurança.

Esse é mais um relato da ação da PM nas comunidades da capital paulista na noite de domingo, 1 de dezembro. Não foram 9 pessoas mortas naquela noite, sendo Alberto Gois uma provável vítima de uma ação simultânea em comunidade próxima.

Basta de repressão e criminalização! Nos solidarizamos com cada família que perdeu seu filho de forma tão bárbara nas comunidades de SP. Por eles e por todos aqueles que foram assassinados pelas mãos da polícia seguiremos lutando pelo direito a direito à vida da juventude.

Declaração da Faísca: Justiça para os jovens de Paraisópolis, a juventude tem direito a vida

 
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