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Nassif ameaçado com repressão de Witzel: mais uma escalada do autoritarismo judiciário
Letícia Parks

Na manhã de hoje, o jornalista Luis Nassif foi surpreendido pela presença intimidadora de policiais na sua casa, a mando do governador Wilson Witzel (PSC). A liberdade de imprensa é um direito fundamental que deve ser defendido por toda esquerda, e qualquer ameaça à ela é mais uma expressão do aumento do autoritarismo judiciário.

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Após uma série de declarações repressivas feitas pelo governador do RJ, Wilson Witzel (PSC), como a autorização explícita para matar a policiais, agora a Witzel decidiu também perseguir jornalistas de esquerda críticos.

Na tarde dessa quinta-feira, 07/11, o jornalista Luis Nassif (GGN) foi surpreendido pela presença intimidatória de policiais civis armados em sua casa. Nassif recebeu uma intimação da POLINTER (Polícia de Investigações Interestaduais) para que explique um comentário feito em um vídeo seu em que chama Witzel de genocida.

Independente dos acordos ou desacordos frente à afirmação de Nassif, a medida de reprimir declarações de jornalistas é certamente uma atitude de censura, praticada pelos governos mais autoritários com o intuito de impedir o livre trabalho jornalístico, artístico, cultural e de mídia.

Dito isso, é preciso reafirmar categoricamente a precisão dessa afirmação. Desde o início do governo Witzel, são milhares os casos de assassinatos policiais contra crianças, jovens, mulheres e homens, moradores das favelas, em sua grande maioria negros. Em seu vídeo de denúncia dessa ação, Nassif afirma ainda que em algum momento, Witzel será julgado pelos tribunais internacionais, dada a magnitude da ofensiva genocida praticada pelo seu governo contra a população negra e periférica do RJ.

Essa política está baseada numa clara tentativa de fazer com que sejam os mais pobres, a classe trabalhadora, negras e negros, os que paguem pela crise que os capitalistas criaram e que atinge em cheio o estado do RJ. Assim, ainda que seja fundamental uma enorme mobilização institucional de organizações internacionais de direitos humanos contra os crimes de lesa humanidade que ocorrem em nosso país, certamente o julgamento merecido por Witzel e tantos outros genocidas que governam estados, cidades e o país é o das massas organizadas lutando pelo seu direito ao futuro e para que sejam eles, os capitalistas, que paguem pela crise.

 
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