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MARIELLE FRANCO
Registros mostram que suspeito de assassinar Marielle foi ao condomínio de Bolsonaro no dia do crime
Redação

Registros da portaria do condomínio de Bolsonaro e de Ronnie Lessa, um dos suspeitos do assassinato monstruoso de Marielle, mostra que Élcio, outro suspeito do crime, entrou no condomínio no dia da morte da vereadora e de seu motorista afirmando que ia na casa do presidente.

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Registros da portaria do Condomínio Vivendas da Barra, onde mora Ronnie Lessa, o principal suspeito de matar a Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, foram obtidos pelo Jornal Nacional e provas encontradas podem ligar Bolsonaro ao assassinato de Marielle.

O porteiro do condomínio de Bolsonaro e de Ronnie Lessa contou à polícia que, horas antes do assassinato que ocorre no dia 14 de março de 2018, o outro suspeito do crime, Élcio de Queiroz, suspeito de dirigir o carro que disparou tiros contra o carro de Marielle, entrou no condomínio e disse que iria para a casa de Bolsonaro, naquela época deputado.

CONTROVÉRSIA

Na própria matéria, a Globo afirmou que Bolsonaro estava presente na Câmara dos deputados no dia da visita de Élcio de Queiroz ao condomínio vivendas da Barra.

Além disso, depois de menos de 24h, o Ministério público do Rio de Janeiro desmentiu o porteiro em uma coletiva de imprensa, afirmando que a informação era falsa e usando um laudo feito 2h antes da coletiva.

O mesmo MP, depois de ter sido descoberto que uma das promotoras era apoiadora de Bolsonaro, afastou tal promotora. Mais de 600 dias do assassinato de Marielle se passaram e só agora, o MP do Rio de Janeiro teria procurado o STF para se consultar sobre como proceder com o fato do envolvimento do nome de Jair Bolsonaro na investigação.

Relembre: Arma que matou Marielle foi jogada no mar, revela nova testemunha

As suspeitas se erguem ainda que, registros de presença da Câmara dos Deputados mostram que Bolsonaro estava em Brasília no dia. Embora suspeito, para entrar no condomínio, tenha oferecido o nome do atual presidente e, portanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) seria obrigado à analisar esta situação.

O passo a passo de Élcio, suspeito de assassinar Marielle e Anderson, no condomínio de Jair Bolsonaro

Segundo registros em ata do condomínio, Élcio teria entrado para ir a casa de Bolsonaro às 17h10 do dia 14 de março, em um Logan de placa AGH 8202. O porteiro revelou também que interfonou à casa do presidente para saber se poderia entrar.

Quem mandou mandou matar Marielle?

Estamos há mais de um ano sem saber quem assassinou cruelmente Marielle Franco e seu motorista Anderson no dia 14 de março de 2018. O crime, que abalou centenas de pessoas e que repercutiu internacionalmente, permanece sem respostas.

Relembre: Os policiais presos pela morte de Marielle tinham conexões com a família Bolsonaro

O ódio do partido de Bolsonaro, o PSL, contra Marielle já se manifestou dezenas de vezes, como por exemplo, o deputado Rodrigo Amorim que rasgou a placa em homenagem a vereadora.

Marielle foi morta a tiros em uma rua movimentada do Rio de Janeiro, meses após denunciar a matança policial deliberada nas favelas cariocas. A cada dia fica mais evidente a participação de agentes do Estado, entre policiais e milicianos na monstruosa execução de Marielle Franco.

A morte de Marielle e Anderson exigem respostas! As investigações devem ser independentes, para garantir que seus culpados sejam punidos.

Marielle, Presente

As informações foram obtidas exclusivamente pelo Jornal Nacional

 
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