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USP
Ainda há tempo para construir uma reunião de programa para uma chapa unificada da oposição no DCE
Faísca USP

Reiteramos neste texto, o chamado feito por nós da Faísca há algumas semanas, direcionado às forças de oposição na USP, para realizarmos reuniões de debate de programa para uma chapa unificada para estás eleições de DCE, e discutirmos qual deveria ser o programa de uma chapa de oposição à gestão Nossa Voz na USP.

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Há algumas semanas, nós da Faísca lançamos um chamado, direcionado às forças de oposição da USP a todas e todos os estudantes que se opõe a atual gestão Nossa Voz, do DCE Livre da USP, para que organizássemos reuniões abertas de discussão de programa para uma chapa de oposição para as eleições do DCE deste ano.

Fizemos esse chamado, pois acreditamos que seja necessário termos espaços amplos e abertos para discutir qual DCE necessitamos. Por que estamos frente a um governo ultra reacionário, fruto do golpe institucional de 2016, e que quer avançar contra as universidades e a educação pública, e contra a autonomia universitária. Um governo que exige de nós, estudantes, refletirmos e discutirmos profundamente qual deve ser o papel de nossas entidades, como o DCE, e nossos Centros Acadêmicos, colocando que na nossa visão necessitamos de entidades militantes para se enfrentar contra Bolsonaro, seus cortes na educação, o projeto Future-se, os ataques aos trabalhadores, como a brutal reforma da previdência, e todos os seus ataques.

Se o próprio governo Bolsonaro e seus ataques já tornavam para nós essa discussão muito importante, a explosão da luta de classes na América Latina nessa última semana, tendo como principal foco as lutas travadas no Chile, só reforçam a importância que vemos neste chamado, e na necessidade de construirmos um espaço de debate de programa, para avançarmos na construção de entidades militantes que se apoiem nessa força demonstrada pelos chilenos, para tirar as lições necessárias para nossa luta aqui e para o enfrentamento contra o governo Bolsonaro.

Dirigimos nosso chamado para aqueles estudantes que estão à frente da batalha contra os ataques de Bolsonaro, e as entidades estudantis que deveriam hoje ser ferramentas de organização da base dos estudantes, assim como às organizações que compõe diversos Centros Acadêmicos da USP (como o Ceupes, e o CAPPF, da C. Sociais e Pedagogia), que são parte dos que se colocam, assim como nós da Faísca, no campo da oposição do atual DCE da USP (gestão Nossa Voz) e também a atual majoritária da UNE, ambos compostas pelo PT, UJS e Levante Popular da Juventude

Nosso chamado foi muito bem recebido por diversos estudantes, que enxergaram assim como nós, que essa iniciativa poderia fazer avançar nossa organização na universidade, e para que se fortaleçam nossas entidades como o DCE, para podermos nos enfrentar com os enormes desafios que temos pela frente.

Infelizmente, nenhuma das organizações que hoje também estão no campo da oposição à gestão Nossa Voz e à majoritária da UNE, respondeu publicamente nosso chamado. Com algumas organizações, conseguimos abrir um diálogo sobre essa proposta, e vemos como fundamental que avancemos com essa iniciativa que buscamos construir de forma conjunta com todas as forças e estudantes dispostos a discutir qual é o programa necessário hoje para um DCE que queira se enfrentar com esses ataques de forma militante, e organizar os estudantes desde as bases para lutar.

Queremos, no entanto, reafirmar nosso chamado: ainda há tempo para construirmos uma reunião aberta, e convoca-la de forma ampla, para debater de forma unitária e democrática com centenas de estudantes quais as perspectivas de programa para uma chapa de DCE e para nossas lutas contra Bolsonaro.

Independente dos resultados de uma iniciativa como está, para além de confirmações de chapa para este DCE, e também das eleições para os CA, também vemos como fundamental a batalha pela unidade entre todos os setores que se colocam na oposição para lutarmos e enfrentamos os ataques de Bolsonaro e companhia de forma unificada, e mais fortalecida, sem no entanto que isso signifique deixar de discutir nossas divergências de forma franca.

 
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