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USP
A ADUSP e o DCE devem se somar ao SINTUSP na convocação de uma Assembleia Geral Universitária
Redação

Leia abaixo o chamado de Adriano Favarin, representante dos trabalhadores no Conselho Universitário da USP e membro da Chapa 2: Nossa Classe que disputa as eleições do SINTUSP

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"No 7º Congresso dos Trabalhadores da USP aprovamos que ’Frente aos ataques do governo à educação e à autonomia das universidades estaduais que a reitoria se posicione publicamente contra os ataques, libere as aulas e dispense os trabalhadores professores sem desconto dos salários e nenhuma punição para fazermos uma grande assembleia universitária que organize a luta contra os ataques da educação!’. Desde então viemos debatendo com a ADUSP, com os estudantes e buscando o DCE para podermos organizar essa assembleia e também exigir da Reitoria a liberação das aulas e a dispensa dos trabalhadores, efetivos e terceirizados, para que essa assembleia pudesse ser o mais representativa possível no objetivo de defender a Universidade dos ataques dos governos.

Veja mais: Trabalhadores da USP chamam professores e estudantes a organizar uma Assembleia Universitária

Semana passada, dia 15/10, a Reitoria da Unicamp, a partir do Conselho Universitário, convocou uma Assembleia Universitária "aberta" a toda a comunidade. Aberta naquelas, não é mesmo!? Uma assembleia histórica, com mais de 10 mil pessoas - que expressa uma enorme força pra enfrentar os ataques -, mas que não permitiu voz e voto para todos os presentes e nem garantiu o direito de participação para os trabalhadores terceirizados. Pior ainda, Sidney, o único trabalhador terceirizado que conseguiu fazer uma fala denunciando a ameaça de demissão de 330 trabalhadores terceirizados pela Fundação (Funcamp), foi demitido dois dias depois!!

Veja mais: Reitoria da Unicamp demite trabalhador terceirizado por falar na Assembleia Universitária

Semana passada a ADUSP aprovou um chamado às Congregações para conclamarem à Reitoria a convocar uma assembleia universitária, e divulgou que a representação dos Professores Doutores no CO da USP e um grupo de representantes dos estudantes requisitou por ofício ao Reitor Vahan umareunião extraordinária do CO, aberta a toda a comunidade. Essas duas medidas, ainda que seja muito mais do que o Reitor e o Conselho Universitário da USP estão se mostrando dispostos a fazer, tem o mesmo problema da Assembleia Universitária da Unicamp, que não possibilitou o debate democrático de toda a comunidade universitária, impedindo a dispensa dos trabalhadores terceirizados e se negando a conceder o direito a voz e voto para todos os presentes.

Reforço aqui o chamado do 7º Congresso dos Trabalhadores da USP: A ADUSP e o DCE devem se somar ao SINTUSP na convocação de uma Assembleia Geral Universitária, com direito a voz e voto para todos e a liberação das aulas e dispensa para todos os trabalhadores. Somente uma Assembleia assim terá a capacidade de defender a autonomia universitária, organizar a resistência contra os ataques de Dória e Bolsonaro e avançar pra refletir a possibilidade de uma Estatuinte, que rediscuta as estruturas de poder da Universidade, com a dissolução do CO e a eleição de representantes em cada unidade, com maioria estudantil, pra discutir os rumos para uma universidade com uma autonomia que esteja à serviço dos trabalhadores e da maioria da população"

 
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