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VIOLÊNCIA POLICIAL
Kelvin, mais um jovem assassinado pela polícia sanguinária de Witzel
Redação

Kelvin jovem de 17 anos morador da favela Pedra Pedro em Irajá zona norte, foi assassinado com seis tiros pelas mãos da polícia do governador Witzel. Segundo relatos de moradores além do jovem, outros moradores foram atingidos por disparos dos mesmos polícias.

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Kelvin jovem de 17 anos morador da favela Pedra Pedro em Irajá zona norte, foi assassinado com seis tiros pelas mãos da polícia do governador Witzel. Segundo relatos de moradores além do jovem, outros moradores foram atingidos por disparos dos mesmos polícias.

A política racista de segurança pública do governador Witzel legitimadas pelo presidente Bolsonaro é responsável pelos assassinatos cometidos pela polícia dentro das favelas. Kelvin, só foi alvejado por seis tiros porque era pobre e favelado. O governador Witzel da extrema direita defende uma política ainda mais violenta e uma guerra contra as comunidades do Rio de Janeiro que na prática representa ainda mais jovens pobres, negros e trabalhadores assassinados.

Kelvin foi enterrado na sexta feira no dia 11/10, a cerimônia de despedida do jovem contou com a presença de duzentas pessoas. No final do enterro policiais reprimiram os amigos, moradores e familiares do jovem que protestaram contra o assassinato. A polícia agrediu fisicamente um jovem negro, apontou fuzil contra a multidão de pessoas e deu disparos contra aqueles que manifestaram sua indignação, revolta e dor pelo assassinato de mais um jovem no governo Witzel.

Durante o enterro a tia de Kelvin, Mônica, mulher negra e trabalhadora deu um depoimento bastante profundo, carregado de muita revolta e tristeza, criticando abertamente o Estado e o capitalismo pela miséria e violência que ocorreu com seu sobrinho: “Aqui tem jovem trabalhador, aqui tem jovem fazendo faculdade, aqui tem jovem que estuda, não é todo mundo traficante não! É um governo de merda, é um país de merda, é mais um descaso. Isso não vai dar em nada, amanhã vai ser outra mãe, outra mãe chorando. Pode ser até eu! É revoltante! Eles entraram atirando, a favela não estava em tiroteio, é mentira. Não estava, ela estava calma. Quem entrou atirando foram eles. Eu sou mãe, o Kelvin não merecia ta ali naquela gaveta. Meu sobrinho não merecia morrer.”

O capitalismo escancara mais uma vez sua face racista, assassina e de ódio aos pobres e negros, principalmente moradores de favela que são alvos cotidianamente da violência policial. O pai do jovem Kelvin, em entrevista falou o quanto seu filho era cheio de sonhos e era trabalhador, mas no capitalismo a polícia quando entra na favela, não quer saber dos sonhos da juventude negra e pobre, ela não quer saber se é trabalhador ou não, ela entra pra assassinar e violentar trabalhadores e a juventude. Já são mais de 1.200 pessoas mortas pela política racista e violenta de Witzel em apenas 10 meses de governo, recentemente vimos o caso da pequena Agatha que comoveu milhões de brasileiros. A questão é, até quando a essa política de extermínio vai acabar com os sonhos e as famílias dos trabalhadores nas favelas?

A mãe de Kelvin, é mais uma mãe que enterrou seu filho nos últimos meses, é triste ver a dor e o sofrimento de uma mãe trabalhadora que como qualquer outra mãe de um menino favelado, só quer um seus filhos e filhas tenham um vida digna e longe da violência. Infelizmente, não foi isso que aconteceu com Kelvin, assim como foi no caso de tantos outros jovens, mas não deixaremos de falar: A culpa é do Witzel, suas mãos estão sujas de sangue de jovens, trabalhadores e principalmente dos negros.

Por isso nós do Esquerda Diário nos solidarizamos com a família e amigos do jovem Kelvin e de todas as famílias que perderam parentes e amigos assassinados pela polícia. Esse aumento absurdo de assassinatos cometidos pela polícia militar é a forma como Witzel e seus aliados da extrema direita encontram pra descontar a crise nas costas dos trabalhadores, com mais repressão e mais exploração. Por isso, basta de operações policiais nas favelas, basta de assassinato da população negra e pobre. Lutaremos por Kelvin e por todas as Ágathas!

 
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