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DEMISSÕES
Com plano de demissões, Eletrobras deixará 1.681 trabalhadores nas ruas em meio à crise
Redação

A Eletrobras anunciou na noite desta quinta-feira (10) o Segundo Plano de Demissão Consensual 2019 (PDC) que será implementado a partir desta sexta-feira (11) e pretende colocar 1681 funcionários nas ruas até dezembro, em meio ao desemprego crescente, mais uma vez com a desculpa de poupar custos.

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A empresa afirmou que o plano começará a ser implantado na Eletrobras Holding e nas subsidiárias CGTEE, Chesf, Eletrobras Termonuclear, Eletronorte, Amazonas Geração e Transmissão de Energia, Eletrosul e Furnas Centrais Elétricas.

O plano foi divulgado após o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), que teve mediação do Tribunal Superior do Trabalho, e ficou acordado que a Eletrobras vai oferecer programa de desligamento voluntário que pretende atingir 12,5 mil funcionários a partir de janeiro de 2020 e 12 mil a partir de maio do mesmo ano. O programa de desligamentos é implantado em um momento que a Eletrobras é mira das estatais que o governo quer privatizar e que busca diminuir seus quadros e reduzir os custos para preparar a estatal para a tão desejada privatização. Não é a primeira vez que isso acontece. A Eletrobras já havia anunciado, em janeiro, o primeiro plano de demissão com meta de desligamento de 2187 funcionários.

Esse novo plano de demissões é parte dos ataques do governo Bolsonaro que junto a Guedes planejam com demissões e precarização prepara a fórmula perfeita para entregar nossas estatais de vez para as mãos do imperialismo privatista enquanto famílias serão entregues às altas estatísticas de desemprego no país ou terão que assumir trabalhos precários como é o cenário colocado hoje. Esse ataque também vem no sentido de favorecer o pagamento da ilegítima e fraudulenta dívida pública, que entrega aos banqueiros e empresários nacionais e imperialistas todas as riquezas do país.

São vários os planos estudados para concretizar mais um ataque de conjunto à classe trabalhadora, vendendo nossos recursos aos grandes interesses internacionais. Só a força da juventude, em aliança com os trabalhadores, contra a reforma da previdência e as privatizações pode barrar esse ataque.

 
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