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DEVASTAÇÃO AMBIENTAL
Dobra o número de queimadas em terras indígenas na Amazônia em 2019
Redação

Os dados registrados pelo Inpe somente para os nove meses de 2019 mostram um aumento de focos de queimadas em terras indígenas na Amazônia brasileira, resultado mais concreto de um discurso reacionário que mostra que em troca da subordinação tudo é válido.

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A matéria do G1 apresenta dados obtidos pelo Instituto de Pesquisa Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que registrou, para os nove meses de 2019, um aumento dos números de focos de queimadas em terras indígenas no Brasil, superior ao ano de 2011. De acordo com os registros feitos por satélites, foram registrados 5.242 pontos de fogo em áreas demarcadas, contra 2.544 para o mesmo período em 2018.

Ainda de acordo com a análise dos dados pelo Inpe, mostra-se que área que compreende o Parque do Xingu, um terreno de 2,642 milhões de hectares e que compreende o território de 16 povos originários, é a que apresenta o maior número de focos no seu interior. E para rebater a ideia de que é algo natural e/ou de costume tradicional destes povos, a pesquisadora Anne Alencar, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), relata que os povos indígenas têm o costume de queimar roças dentro da terra, mas que esse aumento só pode ser explicado pela entrada de invasores e/ou períodos fortes de seca. Além disso, o bioma da Floresta Amazônica, diferentemente do Cerrado – outro bioma brasileiro – não possui a característica de fogo espontâneo e que, em um ano com [registro de índices de chuva mais alto dos últimos quatro anos, o aumento destes focos só pode estar relacionado à queima de biomassa resultante do desmatamento.

Assim, estes registros somados aos registros de internamento em unidades de saúde por problemas respiratórios, principalmente entre as crianças só vem a evidenciar a política ambiental predatória e de brutal ataque as populações locais, principalmente as originárias, de um governo de direita que, já havia colocado que, em seu governo, haveria reavaliações nas demarcações de terras tudo para atender os anseios dos grandes imperialistas.

Ou seja, a Amazônia e sua população local, principalmente a originária que ali habita, continuará sendo degradada e passará por ataques para atender os interesses da burguesia nacional e internacional. Como colocamos aqui a degradação ambiental é inerente ao capitalismo e que, para darmos uma real transformação nas questões ambientais e dos povos originários e tradicionais, é preciso de uma mudança radical da sociedade em que vivemos. Assim, convidamos a todos a lerem a declaração do Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT) sobre a sanha predatória de Bolsonaro e dos capitalistas e, também, a declaração da Fração Trotskista – Quarta Internacional sobre a degradação ambiental e o sistema capitalista.

 
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