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A GREVE CONTINUA
Estudantes votam por ampla maioria continuidade da greve na UFSC. Todo apoio!
Redação

Em greve desde o dia 10 de setembro contras os ataques de Bolsonaro e Weintraub, os estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) reunidos em assembleia na tarde de hoje, sexta-feira (4), decidem a continuidade da greve por ampla maioria.

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Mesmo com o posicionamento contrário do DCE, a ampla maioria dos estudantes votou seguir na luta contra os cortes. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) tem sido a ponta-de-lança na luta contra os absurdos ataques à educação de Bolsonaro e Weintraub, que passa pelos cortes bilionários de orçamento para as universidades e pesquisas e vai até o programa “Future-se” para privatizar a educação e destruir o ensino público. Os estudantes de graduação da instituição entraram em greve no dia 10 de setembro e os da pós no dia 11.

Com cerca de 70 cursos de graduação e quase 30 da pós paralisados nesse momento, a força da greve mostra a enorme disposição por parte dos estudantes em barrar o enorme ataque do governo federal. Combinado às jornadas massivas esse ano por todo o país, há disposição geral para derrotar os ataques de Bolsonaro.

Isso é mais uma mostra da disposição de centenas de estudantes que se organizaram à revelia das correntes tradicionais que hoje compõem o DCE da UFSC ou defendem a mesma política.

O caminho para fazer com que essa luta ecoe por todas as universidades federais do país é nacionalizar a greve. Em primeiro lugar, cercá-la de solidariedade por todas as universidades, e fazer com que ela se erga pelos quatro cantos do Brasil e invada as salas de aula, as assembleias de curso e assembleias gerais e faça com que uma greve geral da educação se desenvolva de fato.

Ontem, os estudantes participaram de uma manifestação junto a outras universidades que paralisaram nos últimos dois dias. Mas é preciso mais que convocações isoladas e inofensivas, precisamos organizar o movimento estudantil a nível nacional e seguir o exemplo da UFSC, de modo a coordenar a luta nacionalmente e massificá-la através de um grande comando nacional com delegados revogáveis eleitos pelas bases. Essa deve ser a política de cada centro acadêmico, diretório de estudantes, de todas as direções de entidades.

Infelizmente, nas páginas oficiais das UNE não há destaque para a greve da UFSC, tampouco um chamado à seguir o exemplo. A educação é um direito e não é negociável, bem como não podemos “aguardar 2022”, como sugerem PT e PCdoB, pois os ataques estão vindo com tudo e agora.

Os estudantes devem tomar em suas mãos o exemplo da UFSC. A disposição dos companheiros em fazer a greve uma questão nacional para o movimento estudantil os levou a organizar caravanas para algumas universidades com o intuito de contar suas experiências e avançar no sentido da nacionalização. Nós da Faísca - Anticapitalista e Revolucionária e do Esquerda Diário depositamos nossa energia a serviço dessa luta.

 
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