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UFCG
Assembleia unificada rejeita ataques do reacionário governo Bolsonaro
Gonzalo Adrian Rojas

Na assembleia unificada de professores, estudantes da graduação e da pós-graduação e servidores-técnico administrativos realizada na terça-feira, 01 de outubro, após várias intervenções e análise de conjuntura, delibera-se por unanimidade rejeitar o Future-se e cortes na educação, a reforma da previdência, participar da greve nacional da educação dos dias 02 e 03 de outubro e exigir liberdade incondicional de Lula com independência política.

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Na assembleia unificada de professores, estudantes da graduação e da pós-graduação e servidores-técnico administrativos realizada na terça-feira, 01 de outubro, após várias intervenções e análise de conjuntura, delibera-se por unanimidade rejeitar o Future-se e cortes na educação, a reforma da previdência, participar da greve nacional da educação dos dias 02 e 03 de outubro e exigir liberdade incondicional de Lula com independência política.

A greve será ativa e com mobilização realizando panfletagens ás 07 e as 17 horas na UFCG na quarta-feira 02 de outubro com uma rádio aberta às 12 horas. Dando continuidade as atividades da greve nacional, na quinta-feira, 03 de outubro, se realizará um Ato Público unificado e uma marcha no centro da cidade contra os cortes na educação, contra a privatização e em defesa da autonomia universitária, com concentração na Praça da Bandeira, centro político de Campina Grande (PB).

Desde Esquerda Diário (ED), impulsionado pelo Movimento Revolucionário dos Trabalhadores (MRT), como professor de Ciência Política, realizei uma intervenção articulando de forma sintética os últimos processos políticos no plano internacional com a conjuntura política do país.

No marco da crise orgânica do capitalismo mundial, uma crise profunda econômica, política e social.

No plano internacional observamos um enfraquecimento da extrema direita, esta não se encontra na ofensiva e podemos mencionar como elementos a abertura de impeachment contra Donald Trump nos Estados Unidos, a derrota de Boris Johnson na sua tentativa de fechar o Parlamento inglês, as dificuldade de Benjamin Netanyahu em Israel para construir maioria, a crise política de Matteo Salvini na Itália e a própria derrota de Maurício Macri nas prévias na Argentina, uma verdadeira catástrofe eleitoral.

Sobre este tema indicamos este podcast com os sociólogos André Barbieri e Iuri Tonelo.

No plano nacional apresentamos que o desgaste de Moro e Bolsonaro e o enfraquecimento da Lava-Jato está colocando uma situação em que diferentes atores do autoritarismo do judiciário e setores do sistema estão ensaiando possibilidades de certas liberdade condicionadas para Lula, que volta a ocupar a cena política. Isto apoiado pelos democratas dos Estados Unidos, Macron e o Papa.

Nessa perspectiva defendemos que é necessário, desde uma posição de independência de classe, defender as liberdades democráticas e garantir a anulação do fraudulento processo contra Lula da imperialista operação Lava-Jato, com absoluta independência política do PT e suas políticas.

Essa semana dois de seus governadores (Wellington Dias do Piauí e Fátima Bezerra do Rio Grande do Norte), se encontraram com Rodrigo Maia para negociar maiores devolutivos da venda da maior entrega de pré-sal do país do imperialismo, como recompensa por terem apoiado a reforma da previdência. Uma dupla traição.

Recomendamos a leitura atenta deste editorial que desenvolve detalhadamente este tema. Especificamente denunciamos a paralisia da CUT e a CTB que estão se negando a mobilizar contra a Reforma da Previdência, a qual durante esta assembleia estava sendo votada no Senado, com o objetivo de nos fazer trabalhar até morrer, assim como denunciamos os governadores do nordeste do PT, PCdoB e PSB que pretendem que seja incluída a reforma da previdência aos estados também. Destacamos a importância de unificar a luta contra os cortes com a luta contra a reforma da previdência e exigimos que as organizações sindicais e estudantis abandonem sua paralisia cúmplice e unifiquem as lutas.

Finalizamos mencionando que no dia 01 de outubro comemora-se os 18 anos da recuperação da fábrica Zanon, hoje Fábrica sem Patrões (Fasinpat), colocada a produzir sob controle operário na Argentina.
Desde ED e o MRT entendemos que é preciso uma saída política independente de qualquer fração da burguesia, que com um programa democrático-radical levante a bandeira de uma assembleia Constituinte Livre e Soberana imposta pela luta.

 
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