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DESEMPREGO
Em meio a crise, RS é o segundo Estado que tem maior número de demissões no mês de agosto
Redação Rio Grande do Sul

Dados divulgados pelo Ministério da Economia, mostra que o Estado do Rio Grande do Sul é o Segundo Estado com maior número de demissões no mês de agosto com o fechamento de 1.988 postos de trabalho com carteira assinada. Mostrando a precarização e o descarregamento da crise em cima dos trabalhadores gaúchos.

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De acordo com os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregos e Desempregos (Caged) do Ministério da Economia, o Estado do Rio Grande do Sul perdeu somente no mês de agosto 1988 postos de trabalho com carteira assinada. Já é o sexto ano consecutivo que o mês de agosto registra demissões em alta em relação ao número de contratações. O Estado é o segundo junto ao Sergipe que registrou o maior número demissões segundo o relatório.

O setor da Indústria de Transformação foi onde teve o maior quadro de demissões, com a perda de 4.523 postos de trabalho no mercado formal, onde foram contratadas 19.916 pessoas e demitidas 24.439. Outros setores que tiveram alta nos registros de demissões foi o setor da construção civil e do agronegócio. Outros setores registraram alta de contratação de emprego, como foi o setor de serviços (2.766) e de comércio (182).

Nos municípios gaúchos que foram pesquisados, os piores saldos de trabalho com carteira assinada em agosto, em relação ao estoque de empregos do mês anterior, foram de Venâncio Aires (-8,81%), Santa Cruz do Sul (-5,05%) e Vacaria (-2,28%). Já os melhores foram Soledade (2,99%), Rio Pardo (1,26%) e Taquara (1,03%). Em Porto Alegre, foram criados em agosto 766 postos de trabalho formal, aumento de 0,14%.

Mesmo com os dados do Caged mostrando um crescimento do saldo positivo de emprego no mês de agosto em relação ao meses anteriores a nível nacional, os dados mostra como a crise brutal que Estados como o Rio Grande do Sul sofrem, acaba caindo justamente em cima dos trabalhadores, principalmente os trabalhadores da indústria que vêm sendo a categoria mais afetada com as demissões, não só no Estado mas no país inteiro, como fechamento de fábricas e postos de trabalho.

O desemprego, a Reforma Trabalhista, a terceirização ilimitada são parte das medidas para descarregar a crise sobre os trabalhadores e preservar a taxa de lucro dos capitalistas, aprovados sob a demagogia da geração de empregos. Enquanto isso, o governador Eduardo Leite, quer descarregar ainda mais a crise na classe trabalhadora com a privatização da CEEE, Sulgás e CRM, que atende os serviços mais básicos da população, assim como a entrega das ações do Banrisul, um patrimônio dos gaúchos, sendo rifado e entregue a sede de lucro dos capitalistas.

 
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