Com atos massivos em Comodoro Rivadavia, Trelew, Esquel, Puerto Madryn, Lago Puelo e outras cidades, milhares de pessoas repudiaram os ataques e intensificaram a luta do funcionalismo estatal e dos docentes.
Em meio à luta do funcionalismo estatal e dos professores de toda a província de Chubut contra o ajuste do governador peronista Mariano Arcioni (aliado de Alberto Fernández), gangsters do sindicato petrolífero de Chubut, enviadas pelo secretário-geral Jorge Ávila, atacaram os piquetes de greve em Comodoro Rivadavia e Sarmiento nas primeiras horas desta quarta-feira.
A reação de todo o povo trabalhador de Chubut não tardou. Na fria tarde patagônica, dezenas de milhares encheram as ruas de quase todas as cidades da província. Em Comodoro Rivadavia calcula-se que marcharam mais de 35.000 pessoas.
Comodoro Rivadavia
Comodoro Rivadavia
Comodoro Rivadavia
Enquanto isso, a direção do sindicato Ctera (Confederação de Trabalhadores da Educação da República Argentina) convocou uma paralisação nacional e mobilização em repúdio aos ataques em Chubut, que fora muito bem recebida pelas bases chubutenses, embora tenha chegado semanas depois do início da luta na província que governa o peronista Mariano Arcioni.
Em Puerto Madryn, primeiramente foi realizada a marcha de “Não à Mina” (No a la Mina), em repudio à imposição de mega mineradoras na região, com grande participação de professores e alunos. Ali repudiaram o gangsterismo de Ávila e então caminharam para confluir com a marcha convocada pela Atech (Associação dos Trabalhadores da Educação de Chubut)
Puerto Madryn
Puerto Madryn
Puerto Madryn
Puerto Madryn
Em Esquel, também foi realizada a marcha para o Não à Mina, onde os estudantes leram um documento no qual responsabilizaram Ávila pelos ataques a Comodoro e Sarmiento, mas também por querer impor a mega-mineração na região.