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79 ANOS DO ASSASSINATO DO TROTSKI
Na UFMG, Faísca homenageia Trotski a 79 anos do seu assassinato
Redação

A UFMG amanheceu com inúmeros cartazes relembrando a morte e homenageando o legado revolucionário de Leon Trotski. A Juventude Faísca pretende, com essa intervenção, fazer um combate a extrema direita mundial, que tem atacado consideravelmente a imagem do dirigente do exército vermelho no primeiro ano do governo Bolsonaro.

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Com cartazes que relembram uma célebre citação de um dos mais notáveis teóricos marxistas e com QRCodes que levam para o texto “Para a burguesia, o diabo se chama Trotsky”, a Faísca na UFMG trouxe à tona a verdadeira imagem de Trotski: um revolucionário, que dedicou a vida a lutar por uma sociedade em que todos fôssemos livres, e que pudéssemos não amargar com o descaso à educação, os altos índices de desemprego, a hiper-precarização do trabalho, a destruição do planeta e das condições de sobrevivência e o cerceamento do nosso direito a decidir por nossos corpos e vidas, mas viver plenamente, podendo explorar toda a potência humana, produzindo conhecimento e arte, trabalhando com o que gostarmos e vivendo em harmonia com o meio ambiente.

“Se o capitalismo é incapaz de satisfazer as reivindicações que surgem infalivelmente dos males que ele mesmo engendrou, então que morra!”

Essa extrema direita ataca Trotski porque sabe que, caso milhões de jovens e trabalhadores conheçam sua história e se apropriem de seu legado, esse sistema de exploração e opressão, em que apenas os capitalistas saem ganhando, estará muito mais ameaçado. É por isso que usam inclusive a Netflix para mentir sobre Trotski.

Frente a situação de crise nacional e internacional descarregada nas costas dos trabalhadores, uma alternativa teórica e estratégica como essa faz a extrema direita de Zema a Bolsonaro e Trump perder o sono e é uma herança a todos os revolucionários que, seguindo a tradição marxista, não se submetem a viver passivamente sob as misérias do capitalismo, que faz de nossas vidas meras mercadorias.

É pela perspectiva do comunismo que Trotski deu a vida, e que o fez também lutar contra toda a falsificação do socialismo e toda burocratização que ocorreu em diferentes revoluções pelo mundo no século passado. No dia 21 de agosto de 1940 ele foi assassinado no México, a mando de Stalin, na época o líder da URSS. Foi perseguido, exilado e posteriormente morto por denunciar a degeneração e traição no seio da grande Revolução Russa de outubro de 1917 pela camarilha burocrática de Stalin.

É em memória dos 79 anos no assassinato de Trotski, e sua incansável luta em defesa do legado da Revolução Russa e do autêntico marxismo revolucionário que a Juventude Faísca - Anticapitalista e Revolucionária, chamamos e todas e todos a honrar a sua memória contra as calúnias reacionárias da burguesia, mas também em combate aos partidos que até os dias de hoje, inclusive no Brasil, reivindicam as medidas de Stalin e sua burocracia, responsável pelo assassinato de uma série de dirigentes da Revolução Russa.

Para saber mais: Por que o stalinismo vai na contramão do legado revolucionário de Marx?

Manter viva a memória de Trotski junto ao seu arsenal teórico e estratégico é também manter vivo o seu legado que, nos dias de hoje, continua a construção da luta pela revolução socialista e proletária!

 
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