Foram extintos os comitês de gênero, diversidade e inclusão, que tinham como objetivo promover a prevenção da violência de gênero e LGBT, assim como de imigrantes e outros setores oprimidos. Ainda que se conteste a efetividade da política de comitês, é impossível deixar de ressaltar que a extinção dos órgãos corresponde ao ímpeto reacionário de Bolsonaro e sua ministra de retirar os direitos das mulheres.
Os comitês de desburocratização, convênios e contratos administrativos e segurança da informação e comunicação também foram extintos, assim como a Comissão da Agenda de Convergência para a proteção integral dos direitos de crianças e adolescentes impactados por obras ou empreendimentos também foi extinta.
Vale lembrar, que o número de casos de feminicídio em 2019 aumentou exponencialmente comparado ao ano passado. Segundo os dados da Secretaria de Segurança Pública os casos de feminicídio aumentaram 76% no 1º trimestre de 2019. Nos primeiros três meses deste ano 37 mulheres foram vítimas de feminicídio, enquanto em 2018, foram 21.
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Damares e Bolsonaro, que estão juntos para que mulheres morram de tanto trabalhar com a aprovação da Reforma da Previdência, querem terminar de varrer a fragilidade de qualquer direito. Essas comissões foram criadas pelos governos do PT para abrir diálogo com os setores oprimidos, mas não garantiram de fato planos que combate à opressão, como não legalizaram o direito ao aborto.
A luta contra o machismo e a extrema direita também faz parte da luta contra o capitalismo e o descarrego da crise capitalista nas costas das mulheres, jovens, trabalhadoras e trabalhadores, é necessário em primeiro lugar um plano de emergência de combate à violência machista. Para acolher as vítimas e que as auxilie a ter independência física, financeira e psicológica do agressores, assim como a legalização do aborto, seguro e gratuito.
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