Diante da crise capitalista, em todo o mundo, se aprofunda a barbárie e os ataques mais violentos à juventude, aos trabalhadores, às mulheres, negros e LGBTs.

No Brasil, a ascensão de Bolsonaro e da extrema direita, filhos do golpe institucional de 2016, em meio às eleições mais manipuladas da história recente, teve seu caminho aberto pelo projeto de conciliação de classe do PT e veio para aprofundar os ataques a a destruição dos nossos direitos e do nosso futuro para alimentar a incessante sede de lucro dos capitalistas.

Querem nos fazer trabalhar até morrer, e sem nenhum direito, para que paguemos com o nosso suor e nosso sangue pela crise que eles criaram! A isso, respondemos que nossas vidas valem mais que o lucro deles!

A juventude já demonstrou uma força enorme para enfrentar os ataques de Bolsonaro e lutar por uma outra sociedade. Fomos às ruas nos dias 15 e 30 de maio em mobilizações massivas, para dizer que rejeitamos o desmonte da educação pública, assim como a reforma da previdência.

Para derrotar de vez os ataques esses estudantes tem como desafio superar as direções burocráticas e conciliadoras da União Nacional dos Estudantes, que têm conscientemente agido para separar as pautas dos trabalhadores das dos estudantes e têm sido um verdadeiro freio para luta! Isso, porque a UNE está sendo mantida a reboque das políticas de conciliação do PT e do PCdoB, que dirigem a majoritária da entidade. Esses partidos, com suas políticas de alianças e conciliação, abriram espaço para o golpe e o fortalecimento da direita, e hoje ainda, prestaram apoio a , grande articulador da reforma da previdência na câmara. Esses mesmos partidos dirigem, também, as duas maiores centrais sindicais do país, a CUT e a CTB, e têm contido e domesticado toda tentativa de mobilização dos trabalhadores contra Bolsonaro e os ataques. Sua política, de separar de separar o movimento estudantil do movimento operário, e subjugar ambos a suas negociações políticas só leva à derrota e desmoralização, enquanto eles negociam com nossos inimigos nas alturas.

É por isso que nós, da Juventude Faísca - Anticapitalista e Revolucionária, fomos ao CONUNE desse ano, o primeiro do governo Bolsonaro, para lutar pela auto organização em todos os locais de estudo, mediante assembleias massivas, para que os rumos da luta sejam decididos pelos próprios estudantes, e para conformar, junto com todos que estão cansados das políticas do PT e PCdoB na direção da entidade, de um pólo antiburacrático, que nos permita lutar, em todo o país, para que a UNE seja, de fato, capaz de organizar a luta contra os ataques e vencer! É também por isso que lutamos, lá em todos os lugares onde estamos, contra a separação das pautas e pela aliança entre a juventude e os trabalhadores!

Somos uma juventude socialista, revolucionária e anti-imperialista, que luta junto com os trabalhadores, as mulheres, os negros e os lgbts, contra todos os ataques capitalistas que visam descarregar a crise sobre nossas costas e destruir nosso futuro, e pela revolução e a construção de um novo tipo de sociedade!
Chamamos a cada um dos jovens que não aguenta mais ter suas vidas roubadas para satisfazer a sede de lucro de uma minoria que nos explora a lutar pela revolução operária e socialista ao lado dos trabalhadores!

Venha conhecer a Juventude Faísca - anti-capitalista e revolucionária! Venha debater nessas ideias e construir uma alternativa anticapitalista e aliada aos trabalhadores! Organize-se!

Assista ao vídeo manifesto da Faísca!

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