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MARIELLE FRANCO
A 500 dias sem justiça para Marielle, defesa do principal suspeito zomba da investigação
Redação

Segundo O Globo, o advogado Henrique Telles, responsável pela defesa do ex – policial militar Élcio Queiroz afirma a seguinte frase contra a acusação do DH e do Ministério Público “Inauguraram um instituto penal novo: o do crime espiritual e mediúnico”. O ex – policial militar é acusado de ser o motorista do carro Cobalt prata usado no assassinato da vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.

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O PM reformado Ronnie Lessa, à esquerda, e o ex-PM Élcio Queiroz. Os dois foram presos em março deste ano, acusados de participarem da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018 Foto: Agência O Globo

O crime contra a Marielle foi um grave crime político, que além de ter retirado a vida de uma mulher negra e de uma parlamentar reconhecida pelas lutas sociais, foi também contra diversos direitos democráticos conquistados e que inclusive estão garantido pela constituição brasileira. A extrema direita que é contraria a direitos elementares como a liberdade de expressão, mas também direito da população poder escolher seu próprio candidato, sempre tratou a questão da Marielle com bastante desprezo.

É dentro deste marco que o advogado Henrique Telles, responsável pela defesa do ex – policial militar Élcio Queiroz afirma a seguinte frase contra a acusação do DH e do Ministério Público “Inauguraram um instituto penal novo: o do crime espiritual e mediúnico”. O ex – policial militar é acusado de ser o motorista do carro Cobalt prata usado no assassinato da vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.

Num tom de deboche, Telles afirmou que “Brinquei que eles inauguraram um instituto penal novo, o de crime espiritual e mediúnico. Só assim para colocar meu cliente dentro do carro, ali no Estácio, onde ocorreu o assassinato da vereadora e do motorista”. Preso em 2011 por envolvimento com grupos milicianos e traficante, Élcio Queiroz é acusado depois de uma investigação por dirigindo o carro que foi usado na morte de Marielle.

É visível que está sendo organizado a impunidade do caso Marielle Franco, pois questiona o projeto do golpe institucional e que está sendo consumido pelo governo de Jair Bolsonaro. Tem medo de chegar em gente poderosa de dentro do Estado Burguês, que vai desde vereadores ate quem está em Brasilia

Também questiona o fato de Sergio Lessa ser vizinho de Jair Bolsonaro e Élcio Queiroz ser um admirador do atual presidente. A mesma família Bolsonaro que através do seu filho Flávio Bolsonaro emprega familiares de miliciano no seu gabinete (que transitam no gabinete do pai e dos irmãos), do mesmo Flávio que defendeu os assassinos da juíza Patricia Acioli, do Bolsonaro que declarou ser a favor da legalização das milícias e do laranja Queiroz, que de acordo com denúncias escondeu em favelas controladas pela milícias

Por conta disso, não podemos confiar que o Estado vai dar uma resposta ao crime contra a vida de Marielle e Anderson. É preciso uma investigação independente pra descobrir quem foram os assassinos de Marielle e qual foi o motivo do crime.

Leia mais: Dossiê especial: "Quem mandou matar Marielle Franco?", do Esquerda Diário

 
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