A soma do lucro líquido dos maiores bancos do país para o período foi de R$ 17.131 bilhões de reais no segundo trimestre aumento de 17,6% em relação ao mesmo período de 2018, cujo valor foi de R$ 14,568 bilhões. A taxa de crescimento foi recorde, tendo superou a taxa do trimestre anterior, quando o resultado consolidado dos três bancos privados de capital aberto mostrou expansão de 15,43%. Os dados foram retirados do jornal O Estadão.
Os números indicam que mesmo com a crise que afeta o país e assola milhões de trabalhadores com um desemprego entre a juventude que pode chegar a 41% em algumas regiões somado ao aumento da carestia de vida, os banqueiros continuam aumentando seus lucros. O mecanismo do pagamento da dívida pública e reforma da previdência aprovada a poucas semanas favorecem a retirada das riquezas do país para que vão para grandes bancos e financistas.
O anúncio do lucro recorde dos bancos contrasta também com o cínico anúncio de um PDV (Plano de Demissões Voluntárias) do Itaú que prevê a demissão de 2,3 mil funcionários. Nada incomum para esses reacionários banqueiros que, a exemplo do próprio presidente do Itaú Candido Bracher, comemoram o desemprego de 12% no país com a anti-popular justificativa de que desemprego alto é bom por que permite “crescer sem pressões inflacionárias.”
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