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POlÍCIA ASSASSINA
Polícia racista de Witzel assassina bebê de 1 mês e nega socorro: o Estado é responsável
Redação

Na última quarta-feira 31/07, moradores da Cidade de Deus, comunidade da zona oeste do Rio de Janeiro, foram acordados com tiros, uma cena que vem se tornando muito comum nos últimos meses, e que se acentua ainda mais com a política racista de Witzel e Bolsonaro. Dessa vez, lamentavelmente, a política de Witzel fez mais uma vítima, um bebê de um mês de idade que teve seu futuro arrancado pelas mãos dessa política racista e de extermínio de negros e negras.

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Witzel encara cada assassinato de trabalhadores como se fosse um troféu. Se orgulha das chacinas, fuzilamentos e assassinatos que tornam as forças repressivas cariocas as mais assassinas, vitimando quase cinco negros por dia. Naquela manhã havia ocorrido uma operação militar na Cidade de Deus, e, como é de praxe da polícia, entraram atirando indiscriminadamente, porque para Witzel e seus aliados da extrema direita e vida dos negros pouco valem.

O relato de Sara, mãe de Benjamim nas redes sociais mostra como a política de extermínio de negros e moradores de favela de Witzel e Bolsonaro atua. Sara e seu marido depois de verem seu filho alvejado pelos tiros da polícia tentaram socorrer o bebê Benjamim, mas a própria polícia não deixou. Colocaram o caveirão no portão de sua casa e impediram que eles saíssem com o bebê para ser atendido. Foi a própria polícia de Witzel que atirou em Benjamim e não permitiu que ele fosse atendido, Sara inclusive deixou claro que a morte de seu bebê de um ano era da polícia: "eu acredito que 1 minuto salva uma vida imagina 15?". Esse é mais um assassinato covarde que suja ainda mais a mão de Witzel e da polícia militar de sangue de inocentes que repudiamos e nos solidarizamos com os familiares de Benjamim.

Dados apontam um aumento de 23% de mortes cometidas pela polícia, onde 75% das vítimas da polícia são negros. Esses números não estão descolados em nenhuma medida da política racista de Witzel que incentiva o genocídio do povo negro, seja comprando novos equipamentos, seja com discursos racistas - como jogar um míssil nas favelas. Bolsonaro não fica pra trás, com seu aliado Helio Negão e o slogam "minha cor é o Brasil" quer ignorar o racismo vivido cotidianamente por milhões de negros na precarização de seus trabalhos, no preconceito racial, na violência policial, os obrigando a trabalhar até morrer e aumentando os assassinatos pela polícia com o pacote anti-crime de Mouro.

O capitalismo mata os negros e pobres de várias formas todos os dias, é inaceitável que um bebê de apenas um mês de vida seja brutalmente assassinado e que seus pais vejam ele agonizando até morte, tendo que levá-lo ensanguentado até a UPA mais próxima. Quantas vidas mais serão arrancadas por Witzel e sua polícia? Quantos sonhos ainda vão destruir? Nenhum pai e nenhuma mãe na favela merece ver seu filho assassinado, assim como foi com Marcos Vinicius, Maria Eduarda e Jean Rodrigo. Basta de exterminar negros nas favelas!

Basta de mortes pelas mãos da polícia de Witzel! Toda solidariedade à família do bebê assassinado por ele e todas as familias que tiveram seus filhos e parentes vítimas do racismo e genocídio do povo negro!

 
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