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PREVIDÊNCIA
Folha fala que reforma ajuda justiça social, a definição de cara de pau foi atualizada
Redação

O editorial da Folha de São Paulo no dia de hoje atualiza as definições de cara de pau e mentira descarada. O editorial “Uma boa reforma” diz com todas as letras que a brutalidade aprovada ontem ajudará na justiça social.

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O editorial “Uma boa reforma” começa com a seguinte epígrafe “Texto da Previdência é um avanço rumo à racionalidade orçamentária e à justiça social”.

Trata-se de um editorial efusivo e mentiroso. Nada mais distante da realidade do que afirmar que uma reforma que roubará centenas de reais no valor da aposentadoria de cada trabalhador e irá impor absurdas idades mínimas. Conheça a realidade da proposta, o que você não encontra na Folha lendo essa matéria.

Além do flagrante descaso do editorial com os mais pobres o editorial ainda tem a cara de pau de concluir que a reforma é justa e garantirá racionalidade já que todos pagarão as contas da reforma:

“No geral, entretanto, é razoável a distribuição dos sacrifícios inevitáveis para um país que destina hoje excessivos 13% de sua renda total à Previdência —percentual que crescerá e tomará espaço crescente da educação, da saúde e de outras prioridades se nada for feito.”

Nada mais distante da realidade quando a mesmíssima reforma garantiu que militares aposentem-se com os seus valores da ativa, e assim causem a maior despesa previdenciária do país e ofereceu ao menos 83 bilhões de reais de isenção de pagamento ao INSS ao agronegócio.

Para Folha todos estão pagando e com justiça. Os milionários, latifundiários, inimigos do meio ambiente não pagam INSS e para a Folha isso é justo. É equânime a aqueles que trabalharão até morrer!

Um editorial como o de hoje escancara o que afirmamos em “Vaza Jato aliados do The Intercept clamam pela aprovação da reforma da Previdência”.
Não se pode esperar que de vazamento em vazamento se produza resultados que precisam ser impostos pela luta de classes, menos ainda quando os principais aliados da divulgação dos vazamentos são gente da estirpe e cara de pau de defender que essa reforma ajuda na justiça social.

A votação de ontem deixou a claras o resultado do acordão de Maia, Toffoli, Alcolumbre e Bolsonaro. Divergem em tantas coisas e seus atritos e conflitos devem continuar, mas quando se trata de atacar os direitos dos trabalhadores há convergência. Quando se trata de oferecer bilhões ao agronegócio idem. Quando se trata de garantir maiores economias para aumentar os lucros dos donos da ilegal e ilegítima dívida pública nacional há “sintonia”. E nesse acordão não faltam aplausos da grande mídia, inclusive da Folha de São Paulo e seus pusilânimes editorialistas.

É preciso tirar lições da atuação dos sindicatos, centrais sindicais e correntes da esquerda para seguir a luta contra a reforma e cada ataque de Bolsonaro, de Maia, dos capitalistas e suas penas de aluguel como as da Folha de São Paulo.

Leia também “Entre a estratégia de pressão e da obstrução do PT e PCdoB avança a cruel reforma da previdência

 
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