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REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Governo, centrão e “oposição”: todos unidos nessa semana para você trabalhar até morrer
Redação

Toffoli, presidente do STF, articula reuniões extra-oficiais com parlamentares. Maia (DEM-RJ) e Alcolumbre (DEM-AP) organizam acordo com governadores para incluir estados na Reforma da Previdência.

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Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), está articulando reuniões com as principais bancadas do Legislativo para acelerar acordos sobre o texto da Reforma da Previdência antes do projeto ser votado na comissão especial da Câmara nesta semana. Isso acontece apesar da resistência de aliados do PSL de Bolsonaro no Congresso articularem uma proposta contra o chamado “ativismo judicial”.

Enquanto isso, Toffoli já se reuniu com o PSD e jantou com o DEM. O jantar reuniu de parlamentares a governadores, e até a ministra da Agricultura, Tereza Cristina. O único fato que chegou a incomodar foi o enquadramento que o STF fez da homofobia na lei do crime de racismo, mas, ainda assim, o presidente do Supremo articula encontros com a bancada evangélica.

E, ainda que também haja uma última tentativa do PSL de tentar tirar parte do aparato repressivo, a polícia, do texto da Reforma, o fato é que a articulação ultrapassa qualquer tensão que haja entre o governo e o STF. Rodrigo Maia e Alcolumbre correm contra o tempo para fechar acordos com os governadores antes da votação do parecer na comissão especial da Câmara. Hoje à tarde, o relator apresentará proposta de texto com a complementação dos acordos.

Alcolumbre recebeu em Brasília, na noite de ontem, segunda (01), governadores do Norte e Nordeste para fechar acordos. A reunião contou com governadores do PSB, MDB e do PT, sendo que os governadores do PT já lançaram duas cartas esse ano abrindo diálogo com os articuladores da Reforma para que os estados sejam incluídos no projeto. Hoje, às 10h30, era prevista uma reunião de Maia, contando também com a presença de Alcolumbre, com os governadores.

Maia pretende votar o projeto da Reforma antes do recesso parlamentar, que é previsto para 18 de julho.

De fato, todas as divisões que existem entre centrão, governo e “oposição” estão unificadas para votar o relatório da Reforma nesta semana. Os governadores do PT já até ofereceram a Davi Alcolumbre, presidente do Senado, o apoio à reforma da previdência em troca de receberem dinheiro da privatização do pré-sal.

Isso escancara como essa chamada “oposição” (PT, PCdoB e o PSB) não têm o objetivo de defender o futuro dos trabalhadores e da juventude, tal como se mostrou na "greve geral" do dia 14 de junho, em que as centrais sindicais como CUT e CTB, que são dirigidas por esses partidos, não construíram a paralisação nacional do dia 14 de junho como parte de um plano de luta para a derrotar a Reforma, enquanto UGT e Força Sindical boicotaram a paralisação.

O que os trabalhadores e a juventude precisam é se enfrentar de fato com Toffoli, Maia, Alcolumbre e o governo e tomar nas mãos os rumos da mobilização, impondo aos sindicatos e centrais sindicais verdadeiros planos de luta.

 
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