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Após escândalo que desmascarou a Lava Jato, Bolsonaro condecora seu herói Moro
Redação
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Foto: Isaac Amorim/Divulgação Ministério da Justiça

Depois do vazamento de conversas entre Sérgio Moro, Ministro da Justiça e Segurança Pública, e Deltan Dallagnol, promotor de acusação do Ministério Público Federal responsável pelas acusações contra o ex-presidente Lula, o atual presidente Jair Bolsonaro (PSL) se reuniu hoje pela primeira vez depois do escândalo publicado pelo The Intercept Brasil, com Sérgio Moro no Palácio da Alvorada.

O ministro e o presidente passaram apenas 30 minutos a sós, seguindo depois para o Grupamento de Fuzileiros Navais, onde Sérgio Moro foi condecorado com a medalha da Ordem do Mérito Naval. O ex-juiz que na época da condenação de Lula era o juiz do processo e não atuou da maneira que deveria, ou seja, como um juiz imparcial às alegações de acusação e defesa, recebeu uma medalha da Marinha Brasileira. As mensagens expostas pelo The Intercept, deixaram claro que o ministro atuou informalmente como auxiliar da acusação, escancarando assim que a Lava Jato atuou em prol do golpe institucional e ainda atua como força-tarefa alinhada aos interesses imperialistas.

Veja aqui: Trocas de Moro e Dallagnol: articulação pelo golpismo e reformas em nome do imperialismo

Neste evento, a Marinha também condecorou com medalhas de Mérito Naval os 13 ministros do governo, entre eles Paulo Guedes, ministro da Economia, grande articulador da Reforma da Previdência e inimigo dos servidores públicos do país; Onyx Lorenzoni, ministro da Casa Civil, que foi acusado por caixa 2 e diz ter se redimido com Deus; Damares Alves, do ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, ultra-reacionária, que ataca os direitos das mulheres e LGBTs; e Abraham Weintraub, ministro da Educação, que trabalha junto com Bolsonaro a favor dos cortes na educação, vendendo ainda mais nossas vidas e futuros para pagar a fraudulenta e ilegítima dívida pública.

Além dos ministros, também receberam medalhas, o advogado-geral da União e pastor, André Luiz de Almeida Mendonça; o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que trabalhou durante anos no Banco Santander, grande credor da dívida pública; e os dois filhos do presidente, Carlos e Flávio Bolsonaro.

Leia nosso editorial de análise: As consequências do "MoroGate" e uma política de independência de classes contra o projeto do golpe

 
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