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REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Previsão do PIB cai mais uma vez, aumentando o lobby pela aprovação da reforma da previdência
Redação

Já parece roteiro semanal no Brasil. A cada semana, um novo relatório que indica a queda nas expectativas no crescimento do PIB brasileiro para 2019, e por outro lado um aumento da pressão do mercado pela aprovação da reforma da previdência, e também na sequência, pela aplicação de um plano de ataques neoliberais, com privatizações, cortes e ataques aos direitos dos trabalhadores.

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Na 14ª queda nas previsões de forma consecutiva, os novos números do relatório FOCUS preveem um PIB crescendo 1,14% (no último relatório a queda tinha chegado aos 1,23%). Viemos nas últimas semanas mostrando a constante queda nos indicadores, e o quanto aumenta a pressão para o governo, vinda dos mercados e bolsas de valores, para a aprovação da reforma da previdência, e também para a necessidade de conseguir avançar com as privatizações e outros ajustes que atacam os trabalhadores, como forma de “melhorar as condições” para a entrada de empresas estrangeiras no mercado brasileiro com menos encargos e direitos trabalhistas.

Com a entrada em cena da juventude na luta contra os cortes na educação, com fortes manifestações no dia 15 e no dia 30 de maio, também aumentou a pressão do Governo Bolsonaro, que vem tentando costurar um pacto com Rodrigo Maia e o Centrão, STF, a mídia e bolsas de valores, em nome do grande elemento em comum entre todos que é a necessidade de aprovar a reforma da previdência, e destruir nossas aposentadorias, nos forçando a trabalhar até morrer, para seguir pagando – e cada vez mais – a fraudulenta, ilegítima e ilegal Dívida Pública brasileira, enchendo o bolso de banqueiros com o suor e o sangue da classe trabalhadora e da juventude.

Guedes tenta contar mentiras, dizendo que a Reforma é a grande solução para a crise no Brasil, quando na verdade a “solução” que impõe a reforma é essa: seguir o saque da dívida pública, enquanto ataca os direitos dos trabalhadores e deteriora as condições de trabalho no Brasil, em nome de nos fazer pagar a crise criada pelos capitalistas.

Ver mais: Entenda por que não pagar a dívida pública em 8 pontos

Por isso é necessário seguir na mobilização e construir uma grande greve geral no dia 14 de junho para barrar os ataques de Bolsonaro à classe trabalhadora. É necessário unificar as lutas contra esses ataques que vêm do governo, que são os cortes na educação que mobilizaram milhões de estudantes e trabalhadores no país inteiro, e a nefasta reforma da previdência. A UNE e as centrais sindicais dirigidas pelo PT e PCdoB, querem separar essas lutas. Isso se dá porque ambos os partidos se propõem a negociar nosso futuro, seja apoiando Rodrigo Maia na Câmara como o PCdoB fez, ou se dispondo a debater “pontos específicos da reforma” para ser tiradas e pode aprová-la como fizeram os governadores do nordeste do PT.

Assim como também é o momento para que o PSOL, que hoje com a sua juventude constrói a Oposição de Esquerda, e seus parlamentares utilizem o espaço que têm a serviço de um chamado aos estudantes e os trabalhadores à assumir essa luta em suas mãos e formar uma verdadeira frente única com independência de classe para derrotar os ataques, em vez de buscar frentes parlamentares com partidos burgueses, golpistas ou que apoiam a Reforma da Previdência. Exigindo da UNE e das centrais sindicais que realizem assembleias nos locais de estudo e trabalho e que convoquem uma luta comum no dia 14. Uma paralisação massiva neste dia é abrir o caminho para derrotar a Reforma da Previdência, Bolsonaro e os capitalistas com a força da nossa mobilização.

Veja mais:Carta ao PSOL, seus parlamentares e Boulos: a juventude pode incendiar a classe trabalhadora rumo ao 14J

 
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