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UNICAMP
30M: IFCH e FE na Unicamp paralisam contra cortes e reforma da previdência, rumo ao dia 14
Faísca Unicamp
FaiscaUnicamp

No dia 28 de maio, seguindo indicativo da Assembleia Geral da Unicamp e junto a outros cursos, na Faculdade de Educação e no IFCH os estudantes decidiram que vão paralisar com o mote: “Unificar com os trabalhadores contra os ataques a educação e a reforma da previdência. Rumo ao dia 14!”.

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No dia 15 de maio os estudantes saíram nas ruas no país inteiro contra os cortes de Bolsonaro mostrando a força que têm. Agora, frente ao dia 30 de maio, dezenas de cursos na Unicamp debateram em assembleia que vão aderir à paralisação indicada na Assembleia Geral. O governo quer fazer da educação uma moeda de troca para aprovar a reforma da previdência. Bolsonaro anunciou corte de 30% do orçamento das universidades federais, ataca as ciências humanas e os professores das escolas com todo seu discurso censurador do escola sem partido.

Os ataques às federais colocam em risco a existência de várias universidades e IFs pelo país inteiro, além dos ataques à pesquisa com os cortes de bolsas de mestrado e doutorado que mostram todo obscurantismo desse governo. Bolsonaro quer avançar com a privatização da educação e porque sabe que para passar seus planos precisa atacar os setores mais críticos da sociedade, como são os estudantes e professores, que viraram seus principais inimigos. Agora ele tenta fazer demagogia em relação aos cortes,

Nas assembleia que ocorreram na FE e no IFCH, um debate muito presente foi como junto aos ataques à educação, Bolsonaro quer passar a reforma da previdência, um ataque decisivo pelo qual todas as alas do regime movem suas forças, para assim conseguirem descarregar a conta da crise nas costas dos trabalhadores e da juventude.

Na pedagogia, um curso no qual tem um batalhão de mulheres, futuras professoras que vão ser diretamente afetadas com os ataques do governo, foi colocada uma discussão durante a assembleia de que a juventude ela tem uma força muito potente e pode derrotar, ao lado dos trabalhadores, Bolsonaro. Por isso, vendo a necessidade de debater o que significa a reforma da previdência e sua ligação com os cortes, foram votados dois dias de paralisação e uma nova assembleia com indicativo de greve para o dia 04/06, junto com um chamado para que o DCE convoque uma nova Assembleia Geral para os estudantes debaterem seus próximos passos pós dia 30.

Também houve no IFCH uma forte discussão de que a nossa luta não pode parar no dia 30, temos que estar também com os trabalhadores dia 14 de junho, combatendo a separação que o governo e as burocracias querem impor. Foi votada uma nova assembleia para o dia 06/06, além de que foi decidido que os estudantes vão panfletar em escolas para construir o dia 14 com os professores e a juventude, junto com materiais informativos mostrando como nosso conhecimento tem que estar a serviço de desmascarar a reforma da previdência.

Nós da juventude faísca expressamos que não podemos separar as duas pautas: precisamos estar unificados com os trabalhadores por uma só luta, ainda mais em um momento no qual existe uma tentativa de pacto das forças do governo (Bolsonaro, STF, centrão) para aprovar a reforma da previdência.

A UNE, dirigida pela UJS (juventude do PCdoB), que está na maioria dos centros acadêmicos, DCEs e grêmios estudantis do país, está chamando o dia 30 apenas contra os cortes na educação e afirmando que “não possuem teor contra ou a favor do governo de Bolsonaro”. Isso ocorre porque eles são a juventude de Rodrigo Maia, se propõem a negociar a reforma da previdência e não querem organizar de fato a juventude ao lado dos trabalhadores. O mesmo ocorre com o PT, que está na direção de sindicatos como a CUT, alcançando milhares de trabalhadores, mas que também se propõem a debater “pontos da reforma” abertamente, como expressam seus governadores do nordeste como Rui Costa e Fátima Bezerra.

Por isso, desde o DCE da Unicamp, dirigido pelo Psol, mas que infelizmente veio chamando eventos sem nem citar a reforma da previdência, como o do ato do dia 30, é preciso que se leve em frente a exigência a essas entidades estudantis e sindicais para que levemos à pratica a unificação das pautas. Mais do que nunca precisamos confiar nas forças da nossa mobilização, que precisa seguir se expressando pela auto-organização rumo ao 14 de Junho. Devem acontecer assembleias no país inteiro, em cada local de trabalho e estudo, chamadas pela CUT, CTB, UNE, para que a classe trabalhadora entre em cena, junto com a força da juventude, e tome a greve nas mãos.

 
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