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Na defensiva, Bolsonaro se irrita e agride verbalmente repórter da Folha
Redação

Bolsonaro demonstrou que está na defensiva depois dos atos que colocaram mais de 2 milhões de pessoas nas ruas ontem nos 26 estados brasileiros.

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Foto: Aílton de Freitas

Jair Bolsonaro (PSL) agrediu verbalmente uma repórter da Folha de S.Paulo quando indagado sobre o assunto em Dallas, nos Estados Unidos. O presidente ainda publicou o vídeo com a agressão na sua conta no Twitter.

“Pela falta de recursos se faz contingenciamento. Todos os governos já fizeram isso, inclusive na Educação. Aqui nos Estados Unidos uma repórter da Folha desconhecia a diferença entre corte e contingenciamento. Nós explicamos. Assista”, tuitou Bolsonaro,

Bolsonaro agride a jornalista em clara sinalização de querer constrangê-la, afirma que a repórter deveria voltar para uma faculdade “que presta e fazer bom jornalismo”. A pergunta que fica é que “faculdade que presta” sobrará depois do desmonte do presidente a educação.

“Primeiro, vocês da Folha de S.Paulo têm que entrar de novo em uma faculdade que presta e fazer bom jornalismo. Isso que a Folha tem que fazer. E não contratar qualquer um, qualquer uma, pra ser jornalista. Pra ficar perguntando besteira e publicando coisa nojenta”, disse, sendo aplaudido por um pequeno grupo de apoiadores.

Bolsonaro segue constrangendo a repórter, indagando: “Você quer debater orçamento comigo?”. A repórter diz, então, que quer saber o que ele está priorizando, quando o presidente interrompe novamente a jornalista, sendo ajudado por um assessor.

Bolsonaro e seu ministro da educação querem confundir a opinião pública com a discussão bizantina que se trata de um contingenciamento e não de um corte. Os estudantes e professores que tomaram as ruas ontem sabem que se trata de uma chantagem aberta do governo aos brasileiros: ou terão educação ou a aposentadoria.

Precisamos demonstrar para esse governo que a nossa luta é uma só e que não pararemos de nos mobilizar enquanto sejamos nós a pagar por essa crise. É necessário que o movimento de massas que se expressou ontem no 15M siga em frente rumo ao não pagamento da dívida pública e imponha uma série de medidas anticapitalistas que ataque os mais ricos. Nossos direitos não se negociam.

Informações: Revista Fórum

 
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