Na manifestação composta por dezenas de milhares de estudantes, professores e trabalhadores, no Rio de Janeiro, o curso de Serviço Social aderiu à paralisação e compôs o ato defendendo a unificação da luta contra os cortes de Bolsonaro na educação junto à luta contra a reforma da previdência e a luta em defesa das cotas raciais nas universidades do estado do Rio, que estão sofrendo ameaças dos deputados da base aliada de Bolsonaro.
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Os estudantes vem de outra paralisação anterior, junto com o curso de geografia da UERJ, em defesa de justiça por Marielle vítima de crime político que ate então é encoberto pelos agentes do estado. O mesmo estado que tem como governador Wilson Witzel, que na semana passada pilotava uma helicóptero da polícia que disparava rajadas sobre a população de Angra dos Reis, em uma política racista e contra os pobres, a mesma responsável pelos 200 tiros, dos quais 80 atingiram o carro do músico Evaldo Rosa, que morreu na hora junto com o catador de materiais Luciano Macedo que tentava socorrê-lo.
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Nós do Esquerda Diário, Juventude Faísca e Movimento Nossa Classe Educação viemos defendendo justamente a necessidade de se unificar a luta contra os cortes na educação com a luta de todos os trabalhadores para barrar a reforma da previdência, levantando a necessidade de comitês em cada local de trabalho e estudo para realizar esta unificação, e exigindo um plano de luta às centrais sindicais que insistem em dividir as categorias chamando a sua paralisação nacional somente para o dia 14 de julho.
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