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DESEMPREGO
Expectativa de vagas volta a patamar da eleição e alimenta desemprego no governo Bolsonaro
Redação

Antecipando os rumos da política demagógica de Bolsonaro sobre acabar com o desemprego no Brasil, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), como está no G1, teve o menor nível desde outubro de 2018.

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O Indicador recuou 1 ponto em abril, para 92,5 pontos, acumulando 8,6 pontos com a terceira queda consecutiva. Rodolpho Tobler, economista da FGV, diz que os números sugerem que “os empresários continuam calibrando suas expectativas sobre a evolução do mercado de trabalho para os próximos meses” e que “o desapontamento com o ritmo da atividade econômica em 2019 e o nível ainda elevado de incerteza no país contribuem para o retorno do índice para o retorno ao patamar semelhante ao observado no final do período eleitoral do último ano”.

Ou seja, os empresários estão pressionando Bolsonaro para que ele e sua corja correspondam às suas expectativas acerca da “atividade econômica em 2019”, com recuperação mais lenta, também conhecida como a aprovação da Reforma da Previdência. Isso significa que querem garantir o descarrego da crise nas costas dos trabalhadores e da juventude: sem emprego, mas sem aposentadoria também, para que a crise econômica que os capitalistas mesmos criaram não afete seus lucros.

O fechamento do 1º trimestre de 2019 foi com taxa de desemprego de 12,7%, o total de desempregados chega a quase 13,4 milhões e número recorde de desalentados, de acordo com dados do IBGE divulgados no dia 30 de abril. É a maior taxa de desemprego desde o primeiro trimestre de 2018, em que a taxa também ficou em 12,7%.

No dia 1º de Maio, Bolsonaro admitiu não ter solução para resolver o problema do desemprego no Brasil, contrariando seus discursos demagógicos em sua campanha eleitoral, onde ele afirmou que iria resolver o problema do desemprego e geraria mais postos de trabalho. Em 2min de fala televisiva, o presidente de extrema direita detalhou sua iniciativa de ‘“medida provisória de liberdade econômica’’ para favorecer os empreendedores. Isso é parte da sua política de direita para avançar com a Reforma da Previdência, negando a classe trabalhadora o direito de se aposentar e tocando música para os ouvidos dos empresários.

Não existe possibilidade de satisfazer trabalhadores e empresários nessa crise. A Reforma da Previdência de Bolsonaro vem para fazer os brasileiros trabalharem até morrer. Os empresários estão pressionando cada vez mais o representante de seus ataques. Somente um programa que se enfrente com eles e que dê uma alternativa dos trabalhadores para sair dessa crise é que pode acabar com o desemprego e garantir nossas aposentadorias. Se o governo fala em poupar 1 trilhão em 10 anos com a aprovação da reforma devemos defender o não pagamento da dívida pública que saqueia cerca de 1 trilhão dos recursos do Estado todo ano, junto a um plano de obras públicas e à redução da jornada de trabalho sem redução salarial, que enfrente o desemprego. Ao contrário do que quer Bolsonaro e sua corja, não podemos aceitar que sigamos pagando a crise que os capitalistas criaram.

 
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